O tempo torna-se escasso muito rapidamente. Temos apenas quinze jogos, e não dezessete, para conseguirmos a nossa manutenção na série A do Brasileirão. O último jogo é em São Paulo, contra o próprio, e, com os últimos acontecimentos, pode ser considerado como fatura liquidada.
O próximo é contra o Inter, com o Paulo André sendo substituído pelas orelhas de abano daquele zagueiro, o qual recuso-me a dizer o nome após a última partida da Libertadores, e a zaga sendo coberta pelo sexy Marcus Winicius!!!! Fatura também liquidada !

Portanto, temos quinze jogos para arranjarmos vinte pontos, esperando que cinqüenta (ufa) seja o suficiente. Não podemos nos iludir que Flamengo, Vasco, S. Paulo, etc cairão docilmente. Os antecedentes estão expostos para quem queira conferir e, podem acreditar sem qualquer traço de paranóia, por tudo o que conseguiu e se tornou, a mira está diretamente apontada para o Furacão. O Atlético é a bola da vez.

Não vejo saída a não ser praticar um bom futebol, com determinação, raça e técnica, muita técnica.

Não vejo também qualquer possibilidade de se conseguir o objetivo com uma equipe incorporada de atletas oriundos de times da Segundona ( esta palavra me dá arrepios…), embora possam ser de muita utilidade no futuro , quando realmente selecionados e incorporados ao espírito de um grande time. Também é difícil aceitar que jogadores não completamente amadurecidos como Schumacher, Ticão, MW (cruzes…) , A. Aquino e outros possam resolver os problemas prementes, urgentes e sérios do CAP.

Obviamente não é possível remontar dois terços do time. Portanto vamos aproveitar alguns e encaminhar os demais para compor o banco. A medida mais eficaz neste momento é a contratação de dois eficientíssimos atacantes e um meia de criação (igual aquele que se foi…), pagando-se salários a altura dessa eficiência pois na verdade trata-se de investimento puro, o qual será recuperado sem muito esforço no futuro quando o Clube continuar na mídia, continuar disputando grandes títulos, continuar na PRIMEIRONA ( que alívio, ufa !!!)

Não vejo como um Dennis Marques ( que só jogou bem quando ao lado do Washington ou Dagoberto – aí até eu, né…), um Finazzi, um Lima ( com raros lampejos de craque), um Aloísio ( que mais parece sócio de uma Casa de Saúde), possam resolver a charada.

E por falar em Dagoberto ( e outros), a recuperacão clínica parece exageradamente demorada. Acredito que haja uma explicação técnica adequada.

O tempo está se esgotando e não vejo maiores demonstrações de preocupação manifestadas pelos dirigentes. Prefiro jogar em MEIO estádio contra Santos, S.Paulo, Flamengo etc do que em estádio INTEIRO contra Paulista, Náutico…. ou quem sabe Bahia, Vitória, Baraúnas ….

O tempo passa e meu temor aumenta.

Serei eu um paranóico???