6 out 2005 - 1h21

Hélio dos Anjos: "Foi um dia horrível para nós"

O técnico Hélio dos Anjos ficou inconformado com a atuação do Fortaleza na noite desta quarta-feira diante do Atlético no Estádio do Castelão. Pela terceira vez consecutiva, sua equipe não conseguiu vencer jogando em casa, fato que já começa a preocupar a torcida tricolor.

Segundo Hélio, o time cometeu uma série de equívocos em poucos minutos e aí a reação ficou muito difícil. "Foi um dia horrível para nós. No momento em que o time estava se encaixando, nós tomamos um gol de bola parada depois de ter ficado 19 partidas sem tomar gol de bola parada. Ninguém pode lavar as mãos nesse gol. A jogada é marcada e nós temos marcação individualizada. Eu ainda alertei: se o Alan for para área, tomem cuidado porque o que ele tem de pequeno, tem de abusado", disse, mostrando conheceber bem as características do volante atleticano Alan Bahia, autor de sete gols em 2005.

Logo depois, o Atlético ampliou o marcador com Danilo e Hélio também não gostou da postura de seus jogadores. "Nós tomamos um gol no momento em que tínhamos o jogo sob controle e aí erramos querendo um impedimento que não existiu e aí foi uma avalanche de situações que o adversário poderia ter feito 4 a 0", admitiu. No intervalo, o treinador procurou não cobrar os atletas e motivou-os para a etapa final. "No intervalo, eu fiz uma palestra diferente. Eu procurei acalmar o meu grupo, procurei criar uma situação um pouco diferente, segurando um pouco mais o Erandir e dei ao Paulo Isidoro e ao Mazinho Lima liberdade para atacar. A resposta não foi aquela que a gente precisava e daí optei por colocar quatro jogadores do meio para frente", completou.

O único elogio de Hélio dos Anjos ao Fortaleza foi dirigido ao atacante Clodoaldo, que entrou no segundo tempo e sofreu um pênalti. " A grande virtude do jogo foi a personalidade com que o Clodoaldo entrou e isso inflamou a equipe. Infelizmente, erramos o pênalti, isso é normal", disse. Para ele, a perda do pênalti definiu o jogo. "Naquele momento do pênalti, a gente sentiu. O segundo gol tinha um aspecto psicológico muito bom naquele momento. Foi um dia que eu mesmo estou querendo sair daqui e esquecer porque é realmente uma tristeza muito grande", lamentou.



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