Um tempo atrás, tive o privilégio de conhecer um cara Chamado Igor, que me arrastou para um velho estádio de futebol, na baixada do Água Verde.

Não me lembro a data direito, mas era Atlético x Santos. Coloquei meus pés pela primeira vez em um estádio de futebol, afinal eu morava no interior. Subi aquelas arquibancadas tubulares, atrás do gol. Foi meu primeiro jogo, foi paixão à primeira vista. Aquela torcida Rubro-Negra cantando, pulando, fazendo um verdadeiro carnaval me encantou, e a partir daí, nunca mais deixei de ir ao Caldeirão. A mais vibrante torcida que já vi, sempre empurrando o Furacão pra cima dos adversários, seja qual fosse.

Como não poderia deixar de ser, domingo passado eu estava lá. Sinceramente? Queria muito ver o Atlético vencedor, mas por outro lado queria ver o Coxa se afundar. 2 x 2 estava bom, afinal, estávamos classificados para a Sul-Americana e o coxa afundado no abismo.

Mas agora, domingo, dia 27/11, é a despedida do Furacão no ano de 2005, um ano tão emocionante para nós atleticanos. É a hora de sentirmos prazer em sermos Rubro-Negros, é hora de lotarmos a Arena e empurrarmos nosso Atlético para mais uma bela vitória. Tenho uma certeza, uma coisa aqui dentro que diz, que além de comemorarmos mais uma vitória dentro de casa, vamos comemorar e carregar o caixão dos verdes. Vamos sorrir e como já diz uma música do Dead Fish (ES): “Prazer em ser diferente de vocês (coxas)”. Não esqueçam que depois de domingo vem a segunda. Para uns apenas a segunda-feira, para outros a “segunda divisão”.

Boa sorte meu Furacão!