No dia 10 de julho de 2005, precisamente às 20:00h, o Coritiba Foootbaaalcluuub estava rebaixado para a segunda divisão do futebol nacional. Só que ninguém sabia disso ainda. Diante do “Ventania”, o amontoado de pangarés do “monumental verte-urina” dava adeus à competição que o consagrara vinte anos antes em apenas dez o “A. dos Paranaenses” se tornou o que é (não é necessário qualificar mais nada).

Claro, agora muita gente vai dizer que o tal time verde “caiu sozinho”, “pagou pelos próprios erros” e todo tipo de eufemismos do gênero. A verdade, entretanto, é uma só: quem rebaixou o Coritiba foi o nosso “time reserva”, e ponto. Se eles tivessem (como propagaram à época) obtido “facilmente” os três pontos naquele jogo (que estava “ganho” e iria “afundar de vez” o rubronegro na competição), hoje estariam um ponto à frente da Macaca, livrando-se assim de seu “trágico” (hahahahaha… mas eu tô rindo à toa…) destino.

Então, irmãos e irmãs atleticanos, encham mesmo o peito de orgulho. Somos o segundo melhor time das Américas, somos o melhor time do Paraná, temos a maior torcida, temos um estádio espetacular, um centro de treinamento sobrenatural “estalando” de tão novo, temos uma diretoria pensante e ativa, temos projetos, temos projeção, somos vanguardistas, nossas torcedoras são as mais lindas do mundo e nossos torcedores os mais guerreiros. E tudo isso foi coroado agora, com a constatação inequívoca de que não precisamos nem dos titulares pra despachar a coxarada para o limbo, donde não deverão sair tão cedo posto que não estaremos lá para tirá-los, como fizemos há uma década.

Então é isso. Daqui em diante, quando alguém perguntar o que o Atlético fez em 2005, diga sem falso-moralismo: eu conquistei o Paraná, o Brasil, as Américas, estou desbravando o mundo e, de quebra, lá pelo meio do caminho, “eu rebaixei a coxarada!”.

Feliz 2006!