Armando o inimigo
Não dê armas ao inimigo, pois ele as usará contra você. Parece uma frase extraída do milenar livro chinês “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu, porém nada mais é do que uma constatação da atitude “inteligente” da nosa diretoria, de emprestar o jogador Aloísio ao time bambi, tendo em vista a comprovada falta de ética dos dirigentes do Morumbi quando da disputa da final da Libertadores.
Não se trata de profissionalismo, da busca pelo melhor negócio em prol do nosso querido Rubro-negro, mas sim, de uma ingenuidade grotesca, na medida que é de conhecimento público a forma com que a diretoria bambi age quando busca seus objetivos: no maior estilo maquiavélico, ignorando os meios em busca do fim, a qualquer custo, passando por cima de tudo e de todos.
Quero acreditar que nossa diretoria tenha, efetivamente, adquirido os direitos federativos do atleta sem qualquer pendência, sem deixar margem para questionamentos. Porém, pelo andar da carruagem, alguma coisa errada aconteceu para que os bambis tenham atropelado o negócio, sem pagar a multa rescisória estipulada em contrato.
Não que o Aloísio seja imprescindível ao Atlético, ao contrário, nesse episódio percebeu-se a tamanha ingratidão, grande desrespeito, ausência de caráter e mercatilismo dessa atleta para com o clube que o retirou do ostracismo futebolístico, pois antes do Clube Atlético Paranaense o mesmo estava jogando na Sibéria, junto aos ursos polares.
De tudo ruim que está acontecendo, serve a lição de não negociar com o inimigo, além do exemplo dos EUA que armaram o Bin Laden, espero que o Atlético tenha aprendido a não fazer negócio com o “lado negro da força”, a não ser que queira perder dinheiro, como nesse caso, mais de R$ 2 milhões!
Saudações Rubro-negras!