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Poderiam ser “cem”, os motivos de alegria nesta segunda-feira. Mas nos sobraram “sem”. Sem alegria, sem confiança, sem crédito. Sem amor, sem vontade, sem raça. Sem crédito, sem time, sem torcida. Sem Mathäus, sem Paranaense, sem nada. Ou, como nos diria o dicionário, sem tudo!
Sem lenço, sem documento, sem futebol nos fins-de-semana, sem saber o que nos espera em Volta Redonda. Sem técnico, sem goleiro, sem Dagoberto?
Sem palavras, sem expressão, sem (?) culpados. Sem saber a quem criticar. Temos cem jogadores e pareceu que estávamos sem.
Quase sem futebol. Quase sem acreditar. Quase sem esperança.
Sem festa de aniversário, sem bolo, sem presente.
Tá bom. Sem quase tudo. Mas com quase nada. Sobrou a esperança.