Tranqüilidade
Amigos atléticanos, é preciso considerar o momento do Atlético com muita tranqüilidade e discernimento. Nesse momento, vão aparecer comentaristas esportivos, repórteres e todo tipo de entendido com aquele velho eu não disse, vão querer passar o seu descontentamento com a proibição do trabalho da imprensa no CT, relacionando uma proibição com o fracasso do time, e vão com todas as suas pedras para cima da diretoria do Atlético, que apesar de errar em alguns momentos, é uma diretoria vencedora por tudo que realizou e vai realizar.
Vamos por partes tentar entender o que acontece:
LOTHAR MATTHÄUS
Qual a culpa que a diretoria do Atlético teve no episódio do abandono de trabalho do técnico Matthàus. O cara procura a diretoria, diz que precisa ausentar-se por 4 dias para resolver graves problemas domésticos mas já volta, daí não dá mais as caras e só enrola a diretoria. É preciso considerar aspectos jurídicos de um contrato de trabalho, até no prazo que caracterize abandono de trabalho. Mau caráter existe em qualquer lugar do mundo com qualquer tipo de pessoas. O Atlético fez um grande investimento em sua contratação e a 30 dias atrás era só elogios. Custou um campeonato para o Atlético o mal caráter do sr. Matthàus. Não pense os senhores que esse episódio é exclusividade do Atlético, pois já tivemos casos piores do que esse. Exemplo. Todo poderoso Corinthians contratou o ex jogador Junior como técnico a alguns anos atrás, que rescindiu o contrato sem maiores explicações em menos de uma semana de trabalho.
TIME
Não devemos esquecer que no primeiro jogo do Atlético contra o ADAP, o sr. Alan Bahia perdeu um pênalti em um momento do jogo que o Atlético era melhor e teria tudo para ganhar com a realização do gol.
O sr. Denis Marques perde um gol feito no final do jogo. O sr. Jancarlos entrega o bola nos pés do jogador da ADAP no lance que iniciou o 1° gol.
O sr. Tiago Cardoso era considerado por muitos comentaristas esportistas como grande goleiro. Fora Diego que o Tiago Cardoso era mais goleiro, era o menino de ouro do sr. Augusto Mafuz em suas colunas. O que esses comentaristas tem para falar agora. Como sempre a culpa é da diretoria, e seus comentários são sempre pertinentes e corretos.
Em qualquer situação fora do campo, os jogadores nunca corresponderam dentro do campo, e sendo superiores em todos os aspectos contra os jogadores da ADAP, simplesmente falharam como jogadores profissionais. Reconheço que cabeça de jogador de futebol não é das mais privilegiadas em termos culturais e éticos, mas a responsabilidade da desclassificação do Atlético é toda deles, independente de qualquer situação fora do campo.
PROIBIÇÃO DA IMPRENSA
Ouvi por parte da imprensa argumentos completamente fracos e sem sentido para ir de encontro a determinação da diretoria do Atlético em restringir o trabalho da imprensa no CT do Caju. Que o torcedor iria ser prejudicado por não poder ouvir seus ídolos. Ora, o que será que o Alan Bahia tem para falar de interessante todos os dias com a torcida. Tem programas esportivos com 2 horas de programação diária. Haja notícia para 2 horas de programa.
Os senhores não pensem que nos times de futebol da Europa ou nos Estados Unidos a imprensa fica todos os dias acompanhando os treino dos times de futebol, basquete, ou qualquer outro esporte. Tem dia certo para entrevistas. No episódio da viagem do Mattháus a imprensa nem soube dizer para que país o alemão viajou, e só passava notícias saídas de site esportivos da Europa. No Brasil a imprensa esportiva abusa bastante.
Mas como sempre, o vilão é a diretoria. A imprensa NUNCA assume sua responsabilidade e abusos nos mais diversos episódios.
Tomem cuidado em lobo com pele de cordeiro.
Não vamos tirar a parcela de culpa da diretoria em muitos erros cometidos, mas nunca devemos nos esquecer da história, e sabermos que se o futebol paranaense possui algum destaque fora do Paraná e do Brasil é por responsabilidade exclusiva do Clube Atlético Paranaense, sua diretoria, sua torcida fanática, seus jogadores, e não da imprensa esportiva paranaense.