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6 abr 2006 - 3h15

Um longo e tenebroso inverno

Fim de tarde de quarta, o friozinho tipico do outono da minha cidade e a velha Baixada, minha vizinha, me chama. No caminho lembro que ha um ano atras estava eu, sozinho como sempre, indo assistir meu rubro-negro disputar mais uma partida pela Libertadores. Hoje porém, o temivel adversário chama-se Volta Redonda. E o placar minimo nos serve para pegar na outra fase o mais temivel ainda XV de Campo Bom. Mas a Baixada é a Baixada, nao importa o campeonato ou o adversario.

Chego cedo, tomo minha cerveja, e quando o time entra em campo, prevejo: será uma noite dificil, de emocões fortes. Confesso que tinha uma certa expectativa quanto ao novo técnico, o famoso Givanildo. Porém, basta comecar o jogo para que a expectativa se vá. Um técnico passivo, com indumentaria de quem vai à missa, e que ja ao escalar o time provou que não sabe onde esta, e que nao conhece o time. Allan Bahia no banco. Denis Marques em campo. Franzi a sobrancelha, mas ainda acreditei.

Vinte minutos foram suficientes pra concluir que estava certo. O tal do Sr. Denis Marques, nao tem nome, muito menos sobrenome. Sua farsa de jogador de futebol foi feita à sombra de Washington, esse sim, um grande nome, e com certeza o maior jogador que jogou no Atlético nos ultimos anos. Se o tal Sr. Denis tivesse um pingo de hombridade jogaria de graça no Atletico ate o fim de sua mediocre carreira. Mas nao, a cada dia prova ser o pior investimento que o time fez nas ultimas décadas. No meio de campo , outro com nome e sobrenome: Bruno Lança. Nao lança, nao marca, nao acompanha o ataque ancião do poderoso Voltaço, nao acerta um passe. Ao seu lado, na meiuca, o grande Fabricio. O mesmo de sempre, a eterna promessa, que acabou nos ludibriando com um ou dois golacos ano passado, mas que não engana ninguém que frequente a Baixada ha mais de tres anos. Na ala esquerda, um menino timido. Na direita, um que ja foi menos timido, mas que se omitiu do jogo.

Sobra o bom colombiano Ferreira, cujo unico defeito é ser franzino demais, e claro, a torcida. Ah, essa sim. O povo da Getulio de pé o tempo todo, ninguem gritando “senta”! Apoiando e cobrando o time o tempo todo. No final, um melancólico resultado e acerteza de que um longo e tenebroso inverno virá.

Saio com uma impressao. Será que nao estamos dando pão-de-ló pra um time limitado demais? Será que adianta um CT moderno, todas as condicoes de trabalho, e uma série de regalias pra quem nao sabe lidar com isso? Enfim, só uma duida, que o tempo irá responder.



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