Ao ler os noticiários de hoje e também ao ouvir as entrevistas dadas pelo nosso técnico após o jogo de ontem contra o Internacional, confesso que fiquei confuso com as explicações do técnico.

Primeiro momento: ele disse que veio para o Atlético em momento errado, mas existe algum momento certo para ser um técnico de um clube como o Atlético? Ou ele (Givanildo) só quer filé mignon para trabalhar?

Ser um bom técnico, que acredito ser o caso dele, pelos tantos títulos conquistados e por sua experiência em campo, não deveria ser motivo ficar falando desta maneira como um novato assustado que não sabe o que está acontecendo e sim posicionar-se de maneira mais coerente em suas análises e definições do que ocorreu.

Segundo momento: após o jogo de ontem ele afirmou ou confundiu-se novamente em suas declarações que irá pensar se fica ou sai. Meu caro Giva, como você está perdido ou achou que treinar um clube como o Atlético Paranaense seria fácil, você enganou-se duplamente.

Não é fácil dirigir um clube que tem uma torcida acostumada a ver o time vencer ou pelo menos não deixar ser derrotada de maneira absurdas com está acontecendo. Ser técnico do Atlético é ter a consciência que irá ser cobrado ao extremo quando os resultado não estão sendo alcançados. Ser técnico do Atlético é ter a consciência que vida fácil não cabe por aqui, pois as nossas conquistas foram sempre com muita luta, suor e apoio da torcida que sabe ser justa nas criticas e nas homenagens.

O que não admitimos é confusão do comando técnico que parece uma pessoa imatura que não sabe o que quer da vida. Se você acha melhor sair, “boa viagem e que Deus te acompanhe”. Mas não deixe o clima do Atlético ficar pior do que está entre os jogadores e demais integrantes do clube. Não é justo para ninguém que confia em sua pessoa e em sua capacidade de definir os seus objetivos.

Afinal, quando a cabeça não pensa, o corpo padece.