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22 maio 2006 - 13h27

Volta pra casa, Givanildo

Em terras muito distantes um experiente camponês de 57 anos era muito respeitado e elogiado por todos da região, sempre trabalhando muito duro para sustentar a sua família. O camponês era chamado constantemente pelos homens ricos da região para administrar ou para fazer algum outro negócio que estava difícil de se concretizar. Esse camponês prestava esse tipo de serviço há mais de 20 anos na região e acabava sendo idolatrado pelas suas façanhas e constantes conquistas.

Um belo dia um homem muito rico de uma outra região muito distante ouviu falar das proezas desse camponês. Esse homem tinha um negócio para ser administrado, era um negócio novo, uma nova empresa que estava em fase de expansão. Poucos meses atrás esse mesmo homem na tentativa de alavancar seu negócio, contratou um estrangeiro como gerente e foi apunhalado pelas costas, pondo a perder todo o planejamento do primeiro semestre.

No desespero, o homem riquíssimo foi atrás do experiente camponês, ofereceu-lhe um trabalho e toda a sua tecnologia que na época era novidade em seu país. Mais do que depressa o camponês aceitou o novo desafio, mas antes de qualquer coisa falou ao homem rico que precisa ver as ferramentas com as quais ele iria trabalhar.
Chegando na nova cidade para retalhar seu novo desafio o camponês se deparou com uma tecnologia até então nunca vista por ele, se assustou e foi logo avisando que precisava de ferramentas mais simples para organizar e fazer seu trabalho. O homem riquíssimo não deu a mínima para seu novo gerente deixando ele a mercê das críticas de todos que o viam trabalhando.

Aos poucos ele foi perdendo seu espaço e o insucesso nos resultados fez dele um homem triste e cabisbaixo dentro da empresa. Seus novos comandados não o respeitavam, pois não sentiam firmeza nos seus atos, o experiente camponês não agüentou a pressão e pediu para voltar para sua terra distante, onde ele sempre foi muito respeitado e elogiado.

Qualquer semelhança do texto acima com a passagem meteórica do técnico Givanildo de Oliveira no Atlético é pura coincidência. Após a derrota de sábado para o Goiás, o Atlético é o pior mandante do Campeonato Brasileiro e pelo que tudo indica ficará sem técnico, pois Givanildo de Oliveira já pediu o boné e vai voltar pra casa, lugar, aliás, que ele nunca deveria ter saído.



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