Recesso e Dagoberto
Após um tenebroso início de ano estamos iniciando uma “nova fase”, ou melhor dizendo, começando tudo de novo para que o restante do ano a gente consiga pelo menos ficar feliz de continuar na 1ª divisão.
Sei que estou a princípio indo na contra-mão de muitos que já escreveram e que no momento estão revendo o seu conceito em relação ao Givanildo e S.A. Sem dúvida é um bom técnico, mas não é o técnico que o Atlético merece ou que tenha as condições que a torcida exige de um técnico rubro-negro. Não quero ser precipitado, mas acho que as mudanças deverão ser realizadas agora com um novo técnico e com alguns jogadores de qualidade para dar continuidade nesta campanha de 2006. E não somente isso, mas também a contratação de um Diretor de Futebol para fazer o elo entre jogadores, comissão técnica e dirigentes do clube. Acho que após duas vitórias na Baixada e um empate em Belo Horizonte, não é o suficiente para que eu deposite um crédito ilimitado para eles. Para mim eles estão é devendo e devendo muito para a nossa torcida.
Outro assunto é o caso Dagoberto. O jogador não quer mais ficar em nosso clube, virou de costas para quem o sempre aplaudiu e gritou o seu nome, o incansável torcedor atleticano. Se ele e um dirigente do clube não estão mais entendendo-se é problemas deles, mas quando isso envolve o sentimento do torcedor, já é problema da torcida.
E explico porque? Pelo simples fato de ele não dizer a verdade para os torcedores, de ficar escondendo-se atrás de contusões criadas para não estourar o números de partidas disputadas e porque a sua ambição é maior que o seu “amor” como ele sempre dizia pelo Atlético. E como um dia eu disse para o Giva: que “vá em paz e que Deus vos acompanhe”, digo agora o mesmo para o Dagoberto.
Aqui nós não precisamos de mercenários e sim de jogadores dispostos a honrar a camisa rubro-negra.