Paixão à distância
Sábado passado viajei com o time do São José (dos Pinhais), para fazer a cobertura jornalística do jogo entre a equipe são-joseense e o Iguaçu, em União da Vitória. Todos sabemos que a torcida atleticana não se resume somente a capital e sim a várias outras cidades paranaenses e catarinenses – principalmente Joinville e Florianópolis.
Antes de chegar em União da Vitória passamos por São Mateus do Sul, e o que reparei nas ruas, foram os vários torcedores vestidos com a camisa rubro-negra, além do time da cidade se chamar Clube Atlético (São-Mateuense), e ter as cores vermelhas e pretas. Chegando em União da Vitória pudemos ver bandeiras do Atlético em várias casas. Já no estádio, conversando com os diretores do time local, percebi que a grande maioria torce para o Atlético, estes mesmos me falaram que a grande torcida da cidade é a do Atlético.
Até o repórter de uma rádio local estava usando uma camisa do furacão, e que me disse que o carinho dos iguaçuanos vem de longe data, pois segundo ele, vários diretores e o ex-presidente Aníbal Cury nasceram na cidade. Na iluminação também está posta o orgulho de ser rubro-negro na cidade, pois os refletores foram comprados do Atlético, quando o clube demoliu a velha baixada. A cidade pode ser considerada uma segunda sede do Atlético. Para torcedores atleticanos é sempre muito orgulhoso ir para outras cidades e ver que a torcida não pára de crescer, mesmo em momentos de dificuldades. Ah, estava esquecendo. O resultado do jogo: 2×2.