A segunda divisão se aproxima
Na última quinta-feira escrevi sobre o amor que a torcida do Atlético tem em relação ao seu clube, mas depois do jogo de ontem contra o Grêmio de Porto Alegre tenho que me reportar com todos que têm paciência de ler o que escrevo. Escrevi do amor incondicional da torcida atleticana, pedi força de vontade e raça aos jogadores e após mais um desastre não tenho mais palavras. O que um simples mortal torcedor como eu pode fazer para tirar o Atlético deste buraco se a diretoria que tem poderes para isso parece não se preocupar? Alguma coisa errada está acontecendo muro adentro do CT do Caju que ninguém sabe ou se sabe não quer ou não pode falar.
Na vida tudo tem limite e quando um não quer dois não brigam, por mais que a torcida se esforce o laço de amor que une os torcedores ao clube hora ou outra vai arrebentar. A paciência do torcedor está se esgotando e não serão visitinhas ao CT do Caju de torcidas organizadas ou reuniões com torcedores que livrarão o Atlético da fúria da torcida. Se o clube tenta se calçar politicamente ouvindo os torcedores, os jogadores, estes sim os maiores culpados, por essa má fase, que se cuidem, porque se cairmos no abismo da segunda divisão muita coisa vai sobrar pra eles.
Não estou aqui ameaçando ninguém, não é do meu feitio fazer esse tipo de coisa, sou um cara da paz, mas tem muita gente que não tolera atos ou a falta deles vestindo o manto sagrado atleticano. De duas uma ou falta dinheiro aos jogadores (falta de pagamento dos salários) ou eles estão insatisfeitos por outro motivo que não consigo enxergar. O único que me vem à mente agora é Dagoberto que provocou sua expulsão de forma bizarra no jogo contra o Grêmio para tentar não atuar mais com a camisa do Atlético este ano. Em litígio com o clube, na minha humilde opinião, ele é o único responsável pelo racha no elenco.
Não posso culpa-lo pelos maus resultados porque estava machucado (pra variar), mas se ele não quer jogar mais pelo Atlético que arrume suas trouxas e vá embora e para bem longe de preferência. E que os outros jogadores tenham um pouco de vergonha na cara porque já demonstraram ao longo do ano que não tem técnica nenhuma. O único que pode deitar a cabeça no travesseiro e realmente dormir é o goleiro Cléber, que tem nos salvado de vexames ainda maiores a cada partida.
Quando chega neste estágio, ambas as partes concordam que a separação é inevitável, portanto a cada dia que passa sinto que o casamento entre Atlético e a sua torcida está esfriando, acabando e sendo deixado de lado. A falta de respeito com os torcedores é algo revoltante. Se a diretoria não se mexer logo logo dará de cara com a segunda divisão batendo às portas do CT do Caju e olha que ela está se aproximando a passos largos, a cada rodada ela se aproxima mais e mais.
Saudações atleticanas a todos, obrigado pelo espaço e pela paciência pois procurar notícias do Furacão em plena segunda-feira é dose pra elefante. Quem sabe um dia eles nos respeitem como merecemos e a paz volte a reinar entre a nação rubro-negra e seu time.