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14 ago 2006 - 10h50

Um dia a casa cai!

Um dia a casa cai!

Tenho assistido vários jogos do Atlético, e como torcedor que sou, assisto cada vez mais e mais. Mas um dia a casa cai. E darei atenção a outras coisas na minha vida, minha namorada, minha família, meu emprego.

Hoje, penso que está dificil de continuar. Um time sem propósito, uma torcida desiludida, um diretoria incapaz. Incapaz de entender de futebol. Ah, o futebol!!! É, acima de tudo uma paixão. Se dá lucro, é pela paixão que todos tem por ele. Se é um meio de aparição política, um marketing sem precedentes é somente pela paixão. E sem paixão, alegria, amor não tem fundamento e nem porque ser.

O time e a verdade:

1. Goleiro – (Cléber) – parece bom, mas não é. Pelo menos para ser titular do Atlético, mas se contar que temos Tiago Cardoso na reserva, parece ser ainda a melhor opção. Contei, no jogo contra o Grêmio quatro saídas de jogo errada, chutou duas vezes a bola para fora, quando foi armar o contra-ataque. Será que não temos preparador de goleiros ou alguém vendo isso, para melhorar esta deficiência ou para substituí-lo. Faz algumas defesas importantes, mas é muito pouco para o Atlético. Que saudades do Diego, Flávio, Ricardo Pinto, Marola, Rafael, Roberto Costa…

2. Lateral direita (Jancarlos ou André Rocha) – Jancarlos é um bom jogador. Apóia bem o ataque, possui uma grande condição de recuperação na defesa, mas precisa de acompanhamento psicológico, antes que seja tarde. Suas expulssões são ridículas. Entretanto, seu reserva André Rocha, me desculpem, mas nunca foi lateral, nem nessa ou outra vida que possa existir. Pessoal, estamos falando do Atlético dos paranaenses e não do time da rua, mais respeito nas escolhas.

3, 4 e 5. Zagueiros (Cesar, Alex e João Leonardo) – Apesar de ser fã do Paulo André, Andrei, João Luis e Reginaldo, acredito no potencial destes jogadores atuais. O desempenho ruim da zaga é mais um problema na falta de proteção a ela, que deficiência técnica. Lembro do jogo contra o Internacional este ano na Arena, o Paulo André foi expulso porque fez uma falta por trás no atacante do Inter e não foi por culpa dele e sim por falta de apoio do meio de campo. E quem viu Durval jogar, sabe o que é deficiência técnica (lembra o São Paulo campeão da Libertadores, em cima de quem foram os gols?)

6. Lateral esquerdo (Ivan) – É um bom jogador, mas não está bem. Falta tranqüilidade, segurança, apoio. Seu rendimento é similar ao do time, medíocre. Situação: melhora individualmente (pois tem capacidade) ou deve ser substituído. Mas é uma mudança a curto prazo, praticamente estamos na zona de rebaixamento.

7. Cabeça de área nº 1 (Alan Bahia) – Muito bom jogador, pode jogar em qualquer time do Brasil e muitos clubes do mundo, mas parece sobrecarregado, pela deficiência técnica dos seus companheiros e não tem feito boas apresentações. Pode continuar e vamos ver no que dá.

8. Cabeça de área nº 2 (Cristian) – Acho que não conheço, parece que nunca vi jogar. Nunca jogou bem no Atlético e consegue ser titular. Infelizmente não tem qualidade para jogar no Atlético ou está atravessando um mau momento. Momento que começou no dia que ele começou jogar no Atlético e só vai terminar quando sair.

11. Meio de campo nº 1 (Ferreira) – muito bom jogador, responsável, habilidoso, guerreiro. É o tipo de jogador que a torcida gosta e ainda é estrangeiro, tem mais amor a camisa que os brasileiros que ali jogam, e ainda tem gente que consegue criticá-lo. Se fosse em outro time do Atlético, se apresentaria muito melhor. Se estivesse na Libertadores, talvez, tivéssemos outra sorte.

9. Atacante nº1 (Denis Marques) – Nos acostumamos mal, com Paulo Rink, Oséas (95/96), Tuta, Warlei (97/98), Lucas, Kleber, Alex Mineiro e Washington (99, 00, 01, 02 e 04). Talvez, Lima e Aloísio (2005). Mas em 2004, Denis Marques, teve boa participação no decepcionante vice-campeonato. E depois dos seus problemas jurídicos, ficou meio desligado e displicente. Agora, melhorou um pouco, apesar de não saber fazer gols. Ninguém treina isso. Por acaso, não dá para passar um vídeo do Romário fazendo gols, que fácil. Até mesmo do Washington. Consegue chutar sempre em cima do goleiro, bate na bola com displicência. Lembra do pênalti perdido? Agora se lembrar quem temos na reserva, é titular sempre.

10. Atacante nº2 (Dagoberto) – Esse mereceria uma matéria exclusiva. Nunca ganhou nada, apesar de ser um grande jogador. Sempre que se precisa dele, não está lá. E acha que deveria ser tratado como rei. Robinho quis a mesma coisa no Santos, mas esse fez por merecer e conseguiu. Senhores, Dagoberto nunca foi jogador do Atlético e nunca vai ser. Sempre jogou somente para o time Dagoberto Futebol Clube, e isto não vai mudar. Cansei, dos seus cai-cai, das suas reclamações. Apóio a diretoria em suas decisões com relação ao Dagoberto, pois a instituição Atlético em primeiro lugar.

Agora, depois desta humilde avaliação, chego a conclusão, que a situação é muito grave. Se não quisermos substituir nosso arqui-rival na segundona, necessitamos de modificações urgentes. Modificações no time, nos objetivos, na vontade, na garra, na forma de condução da situação pela diretoria. “Diretoria, sem nação atleticana”, os objetivos não serão alcançados. E o amor ao Atlético, está ficando nos parques, lojas, cinemas nos dias de jogo. Nem na televisão, não dá para assistir. Perder faz parte da vida, mas perder para aquele time do Grêmio, Corinthians, Santos, Goiás, empatar com Fortaleza, não dá para aceitar.

Cuidado, um dia a casa cai. Modificações já!



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