O ano da sorte
Estou mais tranqüilo agora. Decididamente esse é o ano da sorte de nosso Furacão. É possível que a equipe mais medíocre dos últimos anos que o Atlético montou, venha a ser campeã de um torneio internacional como a Sul-Americana. Ontem passei a acreditar nisso. Mesmo com um segundo tempo apocalíptico, quando sequer tive coragem de ver os últimos 5 minutos, tal a certeza de que o rubro-negro iria levar o 3° gol a qualquer momento. No entanto a sorte nos sorriu novamente, como no Monumental de Nuñez. E quem fez os gols? Jean Carlos, um ala pra lá de incompetente, triturado pelos corneteiros de plantão, como eu. Duas bolas bem colocadas o redimiram de todas as grosserias em campo durante o ano. Vamos ter mais, não se enganem com ontem! Mas ele foi o nosso herói, mesmo com o Cléber deixando a pequena área à vontade pros argentinos, 2 minutos depois. No entanto, a sorte mais uma vez nos sorriu. Ela estava presente na arena vestindo a camisa do Furacão. Contra tudo e contra todos. Mesmo diante de uma equipe posicionada pelo aprendiz de técnico, o tal de Vadão (cruzes!), de forma covarde no segundo tempo, a sorte já tinha avisado: não adiante River, essa é do Atlético. Confesso que já ando sem coragem de assistir os minutos finais de uma partida do nosso Atlético quando está vencendo pelo marcador mínimo ou empatando. É uma agonia. Levando sufoco, perdendo todas as divididas, entregando a bola de graça pro adversário, sendo dominado dentro do seu próprio campo, não marcando por pressão, a bola sempre sobrando pro outro time. Não consigo ver, é muito sofrimento. Mas agora estou mais otimista. Esse parece ser o ano da sorte do rubro-negro. Não temos futebol a altura do que o Atlético merece, mas parece que os bons ventos estão soprando na baixada. Que a sorte continue conosco. Que venham o Nacional e o Palmeiras, porque temos uma sorte dos diabos. Tomara…