Nossa camisa pesa
Depois de assistir ao jogo de hoje contra o Nacional, onde vencemos no Uruguai, no alçapão do Nacional, de virada e com 10, cheguei a uma conclusão irrefutável: Nossa camisa pesa. E pesa muito.
Convenhamos. Estamos longe dos grandes times montados pelo Atlético, como o do quadrado mágico de 1999/2000, o campeão brasileiro de 2001 e o esquadrão comandado por Jadson e Dagoberto em 2004.
Mesmo assim, fomos vice-campeões da Libertadores em 2005 eliminando o Santos de Pelé na Vila Belmiro, o Cerro Porteño em Assunção e o Chivas na histórica Guadalajara. Só não fomos campeões porque os bambis, obviamente, afinaram, senão não seriam bambis.
Agora já eliminamos o poderoso River Plate, vencendo no Monumental de Nuñez, façanha que nem dez times estrangeiros conseguiram. Vencemos o Nacional, maior campeão da América do Sul, novamente em Montevideo, desta vez no alçapão deles.
E tudo isso com um time que tem Dênis Marques, Cristian, Navarro Montoya e outros, que estão longe de serem os melhores jogadores que já envergaram nosso manto. Não é o pior da história, mas está muito longe do nível de um campeão continental.
A dizer, somente que em campo está o Furacão. Nossa camisa pesa. Sejam quem forem os jogadores, em campo estará a nossa mística. Quem estiver do outro lado saberá que vai enfrentar o Furacão, El Paranaense. Só por isso, nossa chance de vitória já será grande.
Força, Furacão. Rumo ao nosso primeiro título internacional. Primeiro de muitos que certamente virão.