Atleticanos de todo o mundo, uni-vos!

Nos últimos anos acostumamos com a condição do nosso time ter se tornado grande de fato. Grande em conquistas, em dispustas, em estrutura, em torcida, em renda, em marca, pois no nosso coração ele é grande desde a simples existência.

Ultrapassamos as fronteiras do planeta e fizemos história. El Paranaense é um dos símbolos do futebol brasileiro, referência na América Latina, América do Norte e até em outros continentes (por que não?) com a exposição favorável nos games de futebol (FIFA, WE, etc), além dos noticiários esportivos que só nos últimos 5 anos cobriu as coisas do Atlético com o título do campeonato brasileiro, vice do mesmo campeonato, vice da libertadores e atualmente dando um show na Copa Sulamericana.

Porém, com referência a esta última, algo de estranho pode acontecer com a geografia. Isso mesmo. Há uma forte possibilidade de disputarmos a final, se lá chegarmos (eu não tenho dúvidas que chegaremos), em Dallas. Isso mesmo. Dallas, Estados Unidos da América. Ora, reconheço a importância da globalização, da consolidação da marca, do apoio da FOX para divulgação do clube, da parceria com o Dallas FC, enfim, parabenizo toda e qualquer ação que traga reconhecimento ao nosso querido Furacão. Desde que nascemos sabíamos que ele merece isso e muito mais, porém chegar a final de mais uma competição internacional e disputar fora dos nossos domínios, e pior, fora do continente?

Onde está a CBF, a FPF, a sociedade civil organizada? Ninguém vai pressionar a Conmebol? Não haverá uma ação de prevenção para que tal tragédia aconteça? Ficaremos esperando o Furacão se classificar, e ele vai, para que as ações sejam promovidas? Não vou me esquecer de 2005, quando enfrentei aquela estrada, aquele frio, aquele estádio medíocre do Beira-Rio para junto com mais uma legião de fanáticos empurrarmos o nosso querido Furacão com as forças que nos sobravam. Foi covarde o que fizeram conosco. Mas temos brio, valentia, fé.

Mas uma final de copa SUL-AMERICANA na América do Norte? Isso é demais pra mim. Estou com um mapa mundi na frente do teclado. A geografia está torta.