O ano do futebol
A frase, para quem não lembra, foi dita por Mário Celso Petraglia no final do ano passado, dizendo que 2006 seria o ano do futebol no Atlético. Infelizmente, parece que a história a ser contada mais tarde será outra. Infelizmente, a temporada ficará marcada pelo número de vezes que o Furacão viu “profissionais” virarem as costas para o clube.
Começou ainda no ano passado, com Aloísio. O maior erro da diretoria foi ter emprestado o jogador aos bambis para disputar (e ganhar) o mundial interclubes. A partir daí, este não quis mais voltar, e o Atlético não ganhou absolutamente nada com o jogador. Depois, veio o alemão. Festa, o mundo de olho no Furacão, o time começando a embalar, até que a mulher (ou as mulheres) entraram no meio. O cara debandou sem nem dizer tchau. Pra finalizar, Dago, o terrível. Primeiro começa a fazer corpo mole pra não jogar, depois trava uma batalha na justiça trabalhista pra poder ir embora, contrata o sócio do presidente daquele time da série B como advogado, briga com técnico, separa o grupo. De todos, o pior, pois trata-se de um atleta formado aqui, que recebeu muito carinho da torcida, e que depois virou as costas para todos.
Assim, o ano do futebol virou o ano da decepção. O que poderia ter sido o time com o melhor ataque do Brasil, e um técnico com enorme experiência e renome virou mais um time, que teve apenas um mês de bom (tá bom, excelente) futebol em todo o ano. Sim, porque infelizmente a bola de outubro só foi jogada naquele mês, e está difícil de acreditar que pode voltar. Enquanto escrevo, ainda torço para que o Atlético faça o improvável e conquiste seu primeiro título continental, mas para isso Vadão terá que se recuperar da inexplicável falta de visão desta última quarta.
“A Camisa Rubro-Negra Só Se Veste Por Amor.” Avisem a todos para lembrar disto da próxima vez que virem o menino pipoqueiro entrar em campo. Para mim, ele poderia cortar a grama do CT do Caju nos próximo 8 meses.