Pois é minha gente. Perdemos mais. E em casa. Como se não fosse pouco ver os cretinos torcedores brigando entre si nas arquibancadas, vimos um rubro-negro apático no meio campo.

O ataque até que estava criando boas jogadas, mas a marcação do Pachuca não pode ser desmerecida. Os mexicanos na sua defesa estavam bem postados e sempre com um homem na sobra. Nossos guerreiros só finalizavam media distância ou através de algum cruzamento oriundo de desablada carreira pelas laterais. E não adianta gritar Dagoberto é pipoqueiro. Torcedor é muito burro as vezes. Não me interessa a “questão trabalhista” do atleta com o clube, me interessa o desempenho dele dentro do gramado. Vendo-o jogar, nota-se que é um jogador com um diferencial. Não tem como se negar isso. Mas não dá pra querer que ele resolva a partida.

Com um meio de campo apático e sem criatividade, quem viu o jogo notou, Cléber sai com chutão para a frente direto aos atacantes. Ridiculo. O Atlético não tinha saida de bola e nem criatividade pra fazer a bolar correr no gramado. O pachuca estava truncando o meio de campo. Fazendo os jogadores atleticanos se preucuparem em demasia com a marcação no campo defensivo. Com a bola rifada pelo ar, perde-se a qualidade tecnica e as bolas rapidas tanto pelo meio como laterais. O meio campo pecou em muito neste jogo. Como toda desgraça vem com um brinde, vimos torcedores brigando na buenos inferior, junto da fanáticos, e outros dois quadrupedes na madre maria superior. Lugar de equino é no estábulo. Torcedores ignorantes, bêbados e cretinos que se mostram ser valentões, indiferentes e estarem acima da lei. Já perdemos um mando de jogo por causa de um torcedor desprovido da capacidade mental de pensar em campo. Torcedor se acha dono do estádio. O que não é. Pois é um bem privado que não lhe pertence. Mas acho que a víl criatura não sabe o que é isso.

Agora só nos basta escutar pelo radinho ou ver pela tv o desempenho do nósso time do coração. Esperamos que o Vadão arrume a casa. O meio de campo. As jogadas pelas laterais, e que os jogadores coloquem as mãos na cabeça e pensem que podem ser mais do que eles são. Podem fazer história. E que deixem as brigas internas fora do gramado. Esperamos do fundo do coração ver o nósso furacão despachar o Pachuca. Pois a america central é terra de furacões, e esperamos que sopre mais forte o nosso Furacão das Américas.