Efeito Dagoberto
Eu prometi para mim mesmo que não escreveria e nem falaria mais sobre Dagoberto, mas ficou claro e evidente que a sua volta, novamente, foi e está sendo prejudicial ao time. Só Vadão não queria ver isso e em suas entrevistas o técnico gostava de frisar que Dagoberto nunca esteve afastado no período em que ele está como treinador. Pois bem, vendo o problema que ele estava causando, novamente, ele foi excluído do grupo que foi para São Paulo e graças a Deus do grupo que foi para o México jogar a partida mais importante do ano para o Furacão.
No jogo em que o São Paulo sagrou-se tetra-campeão brasileiro o time não esteve 100% ligado, a defesa tomou novamente um gol infantil onde o zagueiro Fabão subiu no meio de cinco zagueiros mais o goleiro Cléber e cabeceou pro fundo das redes, o meio campo esteve inoperante o ataque sem muitas chances de conclusão.
Mas mexidas que o técnico Vadão fez durante a partida culminaram numa nova esperança para a torcida atleticana, as entradas de Marcelo Silva, Paulo Rink, Válber deram um ânimo diferente à equipe e se o goleiro Rogério Ceni não estivesse muito bem colocado no chute à queima roupa de Erandir o Atlético teria adiado a conquista do tetra do time paulista para pelo menos mais uma rodada, o empate nos livrou do rebaixamento e nos deu moral para jogar lá no México.
O que mais me deixou animado e esperançoso foi que o time aparentemente não sentiu a pressão da torcida e a superioridade técnica do São Paulo que ontem não esteve muito preocupado em jogar, e será exatamente isso que encontrará em Pachuca no México na próxima quarta-feira decidindo uma vaga para a final da Copa Sulamericana. O time mexicano é bom e demonstrou que não vai jogar para cima do Atlético no jogo de volta, se aqui eles jogaram tocando a bola e venceram lá eles vão amorcegar ainda mais o jogo.
Sim, temos chances de reverter o revés lá no México é só o time mostrar vontade e garra para conseguir a vaga na final da Copa Sulamericana pois parece que o time sem Dagoberto é outro totalmente diferente. E a cada dia que passa fica comprovado que uma laranja podre dentro do saco contamina todas as outras, triste fim para um menino que tinha tudo para ser craque. Mas se ele escolheu isso para ele, que seja feliz, mas bem longe do nosso Atlético.