Imprescindível, necessário, comum e promessas
Feliz Ano Novo! Sim! O ano rubro-negro acabou e mal. Muito mal! Perdemos tudo e, de bom e útil em 2006, só mesmo o marketing relacionado ao Matthäus, a afirmação e beleza de ver Ferreira jogar, a chegada de Evanílson e, a maior de todas, a “certeza” da Arena pronta em 2007. “Certeza” por que foram as “promessas” desse ano que me fizeram rever certas “certezas”.
Não é difícil falar das quatro palavras que intitulam esse texto, quando referir-se ao Atlético. Quer ver? Começando pela última, foi justamente ela que nos iludiu. O “ano do futebol” acabou e, de futebol mesmo, oito jogos: seis pela Sul-americana e as partidas diante de Vasco e Paraná pelo Brasileirão.
Promessas. Ah! As promessas! Assim como os políticos, tudo o que nos prometeram esse ano esvaiu-se a cada lampejo de esperança. Nem mesmo o melhor ataque do Brasil, cantado em prosa e verso por nossa diretoria se confirmou. Melhor ataque do Brasil, disputar todos os títulos, técnico de renome. Balela, conversa furada.
* Fico pensando: Se no ano do futebol, que “investimos” no futebol, quase caímos para a segunda divisão, imagina no ano da Arena, a construção da nossa casa… Melhor nem pensar…
Comum: Comuns são Danilo, João Leonardo, Michel, Alan Bahia, Willian, Erandir, Cristian e Denis Marques. Você encontra melhor em qualquer lugar, por um preço mais barato.
Necessários são Cléber, Jancarlos, Marcos Aurélio, Valber e Vadão. Vc encontra em qualquer lugar por aí pelo preço que você está acostumado a pagar.
Imprescindível é Ferreira. Só você tem e só você sabe o real custo benefício que ele te proporciona.
Diretoria: atenção às promessas para 2007. E se for pra pagar, paguem por aquilo que é imprescindível, pensem bem antes do necessário mas, por favor, saiam do lugar “comum”!