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27 nov 2006 - 14h21

Cadê meu Furacão?

Essa é a primeira vez que escrevo neste espaço. Lembro-me do meu primeiro jogo, foi no gélido Pinheirão num jogo do paranaense do distante ano de 1988 contra o Umuarama, fui levado pelo meu avô coxa branca doente. O jogo terminou 0 x 0, que horrivel, mas a sensação da primeira vez em um estádio de futebol foi inesquecível, umas 3 mil pessoas no máximo gritando o nome do Atlético, com papel higiênico, bandeiras e toda aquela alegria. Para mim foi o auge. Os anos passaram e perdi muitas aula noturnas pra ver o Atlético no Pinheirão, muitas mesmo. Lembro do gol do meio do campo que o Toinho levou, lembro do Pedralli quebrando a perna, do gol sem querer do Manguinha, do Cacau, Roberto Cavalo, Odemilson, Vilson, Heraldo, Vica, Marolla, Fião. O maestro Carlinhos, do pênalti perdido pelo Roberson na semifinal contra o londrina (hoje o cara é meu amigão, e sempre tomamos umas geladas). Ele foi crucificado, mas será que ninguém se lembra do Tico perdendo uns 3 gols embaixo da trave?

Fiquei muito feliz quando contratamos o Kita, com vários outdoors espalhados pela cidade, vibrei com gols dos dois Eders, o Lopes e o Aleixo e tantos outros jogadores daquela época, na era Farinhaqui quando foi anunciado nos altos falantes do Pinheirão, a nossa volta à Baixada, foi uma alegria sem tamanho. Pra minha completa felicidade, no intervalo do jogo encontrei com o homem em pessoa, para mim um verdadeiro Deus, dei um abraço no cara, e voltei correndo pra arquibancada chorando de felicidade.

Em 1996 tivemos algumas alegrias. Em 97 tivemos que voltar ao Pinheirao pra pegar aquele Corinthians, que haviamos vencido por 2 a 1 em São Paulo, e nos bastava um empate. Pegamos as “feras”, Marcelinho carioca, Viola, Ronaldo e cia, levamos 6, aquilo era inacreditável, 4 x 0 só no primeiro tempo, e nós com Ozéas, Paulo Rink, Ricardo Pinto e cia. Foi demais. Mas até 97 ou 98 eu não sonhava muito com titulo brasileiro, libertadores, etc. Mas os anos passaram, ganhamos um estádio de verdade, simplesmente o melhor do pais, quem não se emociona a cada gol gritado lá dentro?

Mas a realidade é essa ai, crescemos, crescemos e muito, hoje somos vistos e engolidos goela abaixo pela midia nacional, só que esse ano foi duro. Pelo amor de Deus, na semifinal da sulamericana o primeiro jogo ao vivo para todo o pais, o segundo como eu estava em Florianópolis a trabalho, não pude ver o jogo, isso a apenas 300 km de Curitiba e sem transmissao. Porque? Na minha modesta opinião, além de perdermos o primeiro jogo em casa e o país inteiro viu isso, eles não acreditaram no nosso pobre elenco, por isso optaram em não mostrar outro vexame. Não vejo mais que um ou dois jogadores do atual elenco com condições de vestir o nosso manto sagrado. Na minha opinião, apenas Ferreira, Marcos Aurélio, Denis Marques talvez, ou seja, tá na hora de uma mexida geral por parte do nosso comandante geral, o Sr. Mario celso Petraglia. Muda tudo, temos que ter um xerifão de verdade, não esses zagueiros atuais. Queremos e exigimos mudanças radicais nesse elenco limitado. Graças a Deus nãoi caímos esse ano!



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