Depois de assistir os últimos jogos do Atlético, na Kyocera Arena e na TV descobri as principais causas do não exatamente brilhante desempenho (inclusive o vexame de ontem, que paguei, mas que um torcedor-idiota, autorizado por algum diretor-idiota, não me permitiu assistir na Arena).

1. Solidariedade – como nossos ex-adversários tiveram um outubro negro e conseguiram ficar no lugar merecido, nossa brava equipe resolveu promover o novembro negro, tentando de todas as maneiras se juntar ao inimigo. Incompetência do S. Caetano e da Ponte Preta frustrou os planos.

2. Bola – é muito redonda e por cima ainda quica. Bola quadrada combinaria melhor com a técnica dos nossos esforçados rapazes.

3. Calçado – olhando de longe, parece que nosso time usa calçado de sola lisa (como escorregam!) e salto alto. Acho que deveriam usar chuteiras, como os nossos adversários.

4. Uniforme – ainda olhando de longe, os uniformes dos nossos adversários parecem diferentes. Mas de perto, devem ser muito parecidos. Só isso explica duas coisas: a quantidade de bolas que nossos craques entregam aos nossos adversários e a quantidade de vezes que os mesmos adversários ficam completamente à vontade dentro da nossa área. É preciso ainda explicar aos nossos zagueiros que o Cleber, apesar do uniforme diferente, joga no nosso time e não devem fazer de tudo para ele levar muitos gols.

5. Torcida – quando o jogo é na Arena, a torcida grita muito, fazendo com que o time vá para frente, deixando buracos (crateras?) na defesa. Quando o jogo é fora, a torcida grita muito, deixando nossos valentes atletas nervosos e acuados. Quando o jogo é com portões fechados, o silêncio os desanima.

6.Grama – o número de folhas por metro quadrado do CT é diferente do número da Arena, que por sua vez é diferente do número dos outros gramados. Todo o planejamento científico é perdido.

7. Adversários – gente sem caráter, que só quer destruir o nosso trabalho.

8. Árbitros – todos ladrões. Têm um único objetivo na vida: prejudicar o Atlético. Às vezes eles até erram a nosso favor, mas isso não vem ao caso. Estamos falando de problemas, não de soluções.