Quando menino ainda (como faz tempo), lá em Ribeirão do Pinhal, ouvia os mais velhos dizerem que a igreja nunca terminava, exclusivamente, porque era do interesse do padre, pois se tratava de excelente fonte de arrecadação, já que naquele tempo ninguém lhe pagava dízimo.

Fiz essa introdução pra dizer que já estou cansado dessa conversa sobre o término da Baixada, faz uns dois anos que em conversa com o amigo Vandelei ali da Vila Guaíra chegamos à conclusão que o Colégio não saia porque não interessava ao Atlético. Hoje acho que não estávamos errados, pois sempre que se fala em retomar as obras, aparece um problema, o último foi com a Prefeitura, qual será o próximo?

A gente fica orgulhoso ao ouvir o Presidente da FIFA dizer que a Arena é o modelo de estádio necessário pra uma Copa do Mundo e fica apreensivo quando ele diz: “quando estiver concluída.” O nosso Atlético se tornou uma empresa que negocia jogadores, como poucos times desse país, tudo em nome do termino da arena. Por isso faz anos que não vemos um time de qualidade, em que a gente pode acreditar e que após cada jogo vai pra casa convicto de que este será o ano do Atlético.

Senhores dirigentes, nós torcedores queremos, pelo menos por um ano, um time forte, capaz de empolgar essa massa que paga o ingresso mais caro do Brasil. Pra concluir quero dizer que a igreja de Ribeirão do Pinhal está concluída e tem um mural com a Santa Ceia, idealizada pelo artista plástico Tupã Paraná, que além de polêmica (por ser diferente) é lindo.