Jesus, me abane
E abane com força que já não estou mais agüentando. Meu coração tá angustiado com esse time. Vai fazer sofrer e iludir o torcedor lá longe. Que foi o jogo contra o Vasco e os jogos que antecederam o Pachuca na Sulamericana? Sei lá. Acho que os jogadores fazem aquilo de propósito. Lances lindos, mágicos, enchendo os corações atleticanos de esperança no futebol rubro-negro. E lá fomos nós ao estádio.
Com o preço barato que está na Arena lotamos as arquibancadas e os bolsos do clube. Que devem ter garantido o seu 13º de final de ano. E os pobres atleticanos ficaram com os “se”. “Se” ganhássemos do Pachuca, “se” ganhásseemos do Corinthians, “se” ganhásseemos do Figueirese, “se” ganhásseemos do Flamengo, etc. Ganham pra jogar bola, prazer de qualquer moleque. E mesmo assim não o fazem visando o lucro e nem com vontade.
Mas vamos virar a página pessoal, nada de muita mágoa, sorte a nossa não estar jogando um Atletiba ano que vem no brasileirão. Bom saber que Deus é Pai. Ouviu as orações rubro-negras e manteve a coxarada na segundona. Lugar do qual, segundo a novena que ando fazendo, não deixará antes de 2020. Vamos como todo bom brasileiro (que não desiste nunca) empurrar e torcer pelo Furacão no próximo ano. Gritar, xingar, torcer, chorar e ter muita paciência. Vai que o Pai todo poderoso não escute nossas preces e tenhamos um titulo nacional. É rezar e esperar pra ver, mas acho que lá vem mais angústia na Arena. Jesus, me abane…