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29 nov 2006 - 13h05

Marketing

Entrevista do Mauro Holzmann. O cara respondeu como se estivesse falando com o filho dele de 5 anos durante o Jornal Nacional, ou seja, “Pô, vai brincar e não enche o saco!” http://www.peloatletico.com/site/modules/news/article.php?storyid=7

Retirei as mais importantes pra vocês não perderam o mesmo tempo que eu perdi. Abaixo a pergunta formulada, a resposta de Mauro Holzmann, e logo em seguida minha opinião.

9- Não seria mais adequado retirar a divisória que setoriza Buenos Aires Inferior e Curva da Buenos Aires, afinal essa divisão deixa o estádio esteticamente feio, pois fica uma multidão aglomerada na Fanáticos, ao passo que a curva fica mais vazia em jogos de menor expressão? Há algum pensamento nesse sentido?
R: A intenção é disciplinar melhor o acesso aos setores e não acabar com eles.
OPINIÃO: Disciplinar o acesso aos setores? Um setor foi subdividido, e as pessoas estão ficando espremidas em uma dessas metades. Será que não está claro que há algo errado? Estas mesmas pessoas espremidas já estão rivalizando com as outras, sendo um dos motivadores esta mesma divisória. Ainda não foi suficiente pra ver o erro?

7- Comprei pacote este ano pela primeira vez (curva da Buenos Aires). Paguei R$575,00 à vista. Cada jogo sai por cerca de R$19,00. Como sou estudante, poderia pagar R$12,50. Vocês poderiam vender meio-ingresso nos pacotes?
R: Meio-ingresso é só na bilheteria, até porque 70% desses compradores usam documentos falsos. Além disso, os pacotes já trazem vantagens financeiras para seus compradores.
OPINIÃO: Quer dizer que eu tenho que pagar mais caro porquê outras pessoas falsificam documentos e o clube não consegue fiscalizar?

1- A diretoria do Atlético teve como um de seus objetivos elitizar a torcida atleticana com a inauguração da nova Baixada e o conseqüente aumento dos preços?
R: O objetivo é conseguir receita suficiente para cobrir as altas despesas de um clube grande como o Atlético. Não se pode fazer futebol competitivo, manter estruturas como as que o Atlético possui, sem receitas compatíveis.
OPINIÃO: Essa historinha é longa. Então tá, você está querendo que eu acredite que a melhor saída é sempre cobrar ingressos caros e pronto. Não tem outra saída, né? Quem tiver dinheiro entra, quem não tiver que vá torcer por outro clube. Será mesmo que não é uma melhor estratégia atingir as classes altas e as baixas? Como? Cobrando ingressos mais baratos em jogos menos expressivos, e até mesmo estes preços hoje praticados, nos jogos mais expressivos? PROVO PRA VOCÊ QUE ESTÃO ENGANADOS E ENGANANDO! Há várias fórmulas, mas quando se quer elitizar a atual é a melhor.

5- Todos nós atleticanos sabemos da estrutura da Arena. Mas será que, como estratégia de marketing, não seria melhor cobrar menos pelo ingresso e ter a Arena sempre lotada, ter a melhor média de público do campeonato? Atrairia, com certeza, empresas querendo investir em patrocínio, pois o clube sempre estaria na mídia como o primeiro em público, portanto poderia cobrar um valor maior pelas publicidades. Ou seja: cobrar menos da torcida e mais dos patrocinadores.
R: O preço do ingresso é proporcional à qualidade do estádio e do clube. Precisamos trazer para a Arena um público disposto a pagar por esta qualidade, e é este tipo de torcedor que tem condições de comprar os produtos do Atlético e seus parceiros. Temos uma média alta de freqüência na Arena e nos jogos mais importantes há lotação completa, provando que a política está correta.
OPINIÃO: A política não está correta. Hoje há uma geração (ARENA) se formando e um resquício de outra geração (PINHEIRÃO) que está acabando. A paciência também está acabando. O Atlético não pode, ou melhor, não deve ficar escolhendo quem será o seu público, é o público que deve escolher o Atlético, e se assim for, vai ter pobre, rico, negro, mulato, alemão, mulher etc. Tendo esse público variado, haverá sempre mais gente disposta a amar, difundir o clube e sacrificar uma grana, de acordo com sua condição, pela sua paixão. ACORDA! A “alta freqüência” que você citou, não vem só das suas estratégias de marketing. O Atlético não nasceu em 1995, nem quando você apareceu no clube. Eu e vários amigos atleticanos aprendemos a gostar do Atlético graças à torcida, que sempre foi apaixonada e vibrante. É algo inexplicável. Marketing nenhum constrói isto. Se eu tiver que mostrar o clube à algum amigo que não o conheça, você pode ter certeza que não vou ficar contando títulos ou estrutura, não que isto não importe, mas sim vou contar sobre aquele torcedor apaixonado que fez greve de fome na frente da Baixada quando do escândalo do Petraglia, ou vou contar a história que motivou a ida da camisa rubro-negra à cápsula do tempo através de um simples motorista fanático, ou vou levá-lo ao Couto Pereira pra ele ver como pode uma torcida com 5 vezes menos pessoas gritar mais que outra no próprio estádio deles. Desse marketing vocês não conhecem.



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