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29 nov 2006 - 17h19

Para Mauro Holzmann

Prezado Sr. Mauro,

Li a “entrevista coletiva” e cheguei a uma única conclusão: só pode ser piada. A política do silêncio vale mais para quem não tem nada de bom para falar. Suas respostas são evasivas, dispersas e nada trazem de novo. A retórica maquiavélica do “futuro” tem se mostrado uma constante desgastante em seu discurso nefasto.

Precisamos de jogadores, ou melhor, precisamos de bons jogadores, bem como de uma comissão técnica com capacidade de trabalhar sem depender da “estrutura” do CT. Essa fórmula de revelar jogadores de base me parece mais um conto de fadas do que qualquer outra coisa, pois basta o jogador alcançar algum prestígio que logo quer pleitear uma condição econômica melhor em outro clube. Culpa da equivocada política salarial implantada nesta gestão, pagamos caro (e muito caro) por um “bando” em campo. Salvo um ou dois jogadores no máximo. Além do mais, por favor, o Sr. se refere à Arena como se estivesse falando de um cinema. Aquilo que vocês da diretoria chamam de “cadeira” eu conheço como “banco de plástico” tamanho “P”, sem falar que em dia de sol e “casa cheia” o calor é insuportável. Claro que não me refiro ao “pombal” onde “vossa majestade” e toda a família real bem como a oligarquia atleticana, permanecem durante os confrontos esportivos.

A escolinha da China talvez sirva para afagar seu ego, nas reuniões da diretoria à portas fechadas. Lhe garanto que para a verdadeira “massa” atleticana, isto pouco ou nada traz de benefício. Esquece-se o Sr. que a melhor propaganda de um time de futebol são as vitórias, são seus títulos e suas conquistas, coisas que parecem não fazerem parte de seu repertório repetitivo.

Quem faz o Atlético um gigante é a TORCIDA, do pobre ao rico, do operário ao empresário, do pai de família ao estudante, e diferentemente do que vocês possam imaginar, não é a diretoria da qual o Sr. faz parte. Principalmente esta que aí está nos sugando já há três ou quatro anos. Por fim, em tempos globalizados e de altíssima competitividade, suas idéias mercadológicas jamais teriam êxito em qualquer empresa comercial que fosse, sugiro que pelo bem do Atlético peça demissão.



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