Leio em jornal do estado de Santa Catarina declaração de dirigente de clube da capital paulista (que recuso-me até a dizer o nome) algo parecido com: “todos sabem do interesse no jogador (Dagoberto), mas é preciso resolver primeiro os problemas.” Embora talvez as palavras não sejam as mesmas, o sentido é esse mesmo.

Torço para que não se “resolva” problema algum, mas sim que a diretoria do Atlético siga à risca o que está no contrato com esse jogador. Se há multa contratual, que seja cobrada, mais ainda se a venda for para o time não citado. Acredito que, mesmo nos negócios, assim como no futebol, ou em ambos, como é o caso, e é claro, em todas as atitudes na vida, deve existir princípios que se relacionam com a moral que não podem ser flexibilizados. Se o Furacão quer realmente ser olhado como o time grande que é, não pode baixar a cabeça para qualquer outro clube, não deve fazer concessões a um clube que já mostrou sua imoralidade, nem ceder a uma pessoa que cuspiu no prato que comeu.