Fantoche
Há alguns meses, deixei de postar qualquer opinião no Fórum no tópico “dedicado” a nossa ex-promessa. Todos sabem a quem me refiro, uma pessoa que vislumbrava um futuro brilhante, para o qual o destino reservou uma grave lesão, que acabou abalando não só o seu joelho, como “dobrou” também sua massa encefálica.
A “deformação” de muitos futebolistas brasileiros, fruto do despreparo intelectual, moral, ético e psicológico, transforma promissoras carreiras profissionais do mundo do futebol em casos mal sucedidos de estrelato sem brilho.
Ao se “render” aos caprichos daqueles que o orientam, nossa ex-promessa se transformou num fantoche, aqueles bonequinhos que os verdadeiros artistas colocam entre os dedos e o balançam para o lado que bem quiserem.
É evidente que não existe mais clima para ele no Atlético e isto já faz tempo. Seu mau-caratismo já vem sendo revelado ao longo destes últimos dezoito meses pelo menos, quando numa atitude minuciosamente planejada e esquematizada, este pseudo ser começou a defrontar-se com nossa diretoria, mais precisamente o Presidente do Conselho Gestor, Mário Celso Petraglia e se estendeu depois aos colegas de profissão, no ano passado, quando declarou que o elenco do Atlético era fraco (para nossa sorte isto pelo menos nos salvou o ano e escapamos do rebaixamento no brasileiro e chegamos a semifinal da Sul-Americana, realmente com um time de qualidade discutível, mas que com o brio ferido, deu a resposta para este anti-profissional).
Não disponho de muito tempo no verão e não acompanhei os acontecimentos deste último final de semana, quando o mau-caráter e pé-frio entrou em campo e ajudou o time do Jotinha a empatar conosco, depois de estarmos ganhando com dois gols de diferença. O certo é que, afetado em sua mente e em seu espírito, este ser já não rende mais nada para o Atlético. Nem o dinheiro que possa ser “ganho” (?) na sua venda, poderá reparar o que este mal agradecido tem feito com o clube que lhe projetou, saído do nada. Este ser era simplesmente um nada até chegar ao CT do Caju.
Mas no último domingo, após a partida, ao “atirar” a camisa do Atlético para a torcida adversária, o mentecapto deu seu último tiro de misericórdia. Desrespeitou a instituição e, principalmente, sua torcida, o maior Patrimônio Histórico do Atlético. O mundo todo conhece a força da torcida Atleticana.
Definitivamente, ele não tem mais condições nem de treinar entre o elenco, que dirá jogar novamente pelo clube. Encerrou da pior maneira sua trajetória no clube que o projetou para o futebol, mas fazer o quê, cada um segue o destino que escolhe.
Agora que me desculpem aqueles que ainda querem condenar a atitude do Mario Celso Petraglia ao desacatar o mau-caráter veementemente. Querer discutir a autoridade do presidente do Conselho Gestor ou dizer que não é função sua tal procedimento é ignorar a hierarquia existente no clube, na prática, na retórica ou no papel. Se não ele, quem então?
Eu defenderei sempre (desde que não extrapolem como já fizeram algumas vezes) nossos dirigentes, estes sim, torcedores e amantes do clube, ao contrário dos mercenários e mecenas que se transformam em fantoches para satisfação do seu ego (?). Quem acha que é fácil lidar com os traíras e os cafajestes do futebol que se habilite a assumir o clube, mas não chorem quando faltar conhecimento, coragem e habilidade para lidar com esta corja que órbita no mundo do futebol.
E parte da imprensa que critica também o MCP, que procure o respaldo de sua credibilidade profissional para ancorar e embasar suas opiniões. Imprensa Paranaense do Futebol? Que imprensa?