É praxe na advocacia não entrar com qualquer espécie de medida quando se sabe ou se presuma que o êxito da demanda é questionável ou duvidoso. Mas temos visto os casos se repetirem a exemplo de Dagoberto, Aloisio e Marcos Aurélio. A princípio, verificamos que todos os registros de atletas passam pelo crivo de um departamento de futebol, que deve verificar condições passadas e futuras e com o atleta firmar um contrato que atenda à legislação esportiva e assegure que o profissional vá ficar vinculado ao clube por um determinado período de tempo e que a sua saída esteja condicionada ao pagamento de um preço justo, tratando-se de atletas que se destacam.

Mas não é isso que estamos presenciando, ao contrário, cada vez mais, perdemos os poucos profissionais que tem de destacado e o nosso minguado elenco cada vez fica mais fraco. Revejam-se os conceitos, atualizam-se as idéias e interpretem a lei de forma a preservar o pouco de bom que nos últimos tempos aparece pela Baixada.

Não é crítica direta aos advogados, que por ética direcionam sua atividade ao sucesso de suas empreitadas, mas algo de diferente vem acontecendo e merece que sejamaos informados, até porque estamos virando um centro de referência em questões judiciais envolvendo renovações de contrato e sempre esses profissionais estão indo embora, como se as nossas cores não merecessem qualquer respeito.