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8 fev 2007 - 12h16

Finais de 1990

Não poderia elaborar um texto melhor que este trecho de uma entrevista feita por Cahuê Miranda ao iluminado Dirceu, herói daquela conquista. Estava presente nos dois jogos, porém destaco o primeiro onde o Atlético perdia por 1 a 0 até o finalzinho do jogo. Resultado que dava o título aos coxas. A torcida deles já cantava “ai, ai, ai ai… tá chegando a hora…” quando entrou o predestinado Dirceu e… bem, confira parte da entrevista:

Atlético pronto para outra maratona

Cahuê Miranda [19/09/2006]

Paraná-Online – A passagem pelo Atlético foi seu grande momento como jogador. Como você veio para Curitiba?
Dirceu – Quando o Farinhaque (José Carlos, ex-presidente) me trouxe para o Atlético, ele não podia anunciar minha contratação. O Atlético queria um atleta de alto nível, de seleção, que seria uma surpresa para a torcida. E ele trouxe o Kita, que chegou com uma grande festa. Cheguei um dia antes, como tem sido na minha carreira até hoje. Trabalhando quietinho, sem aparecer muito. No primeiro jogo, contra o Apucarana, o Kita estreou e fiquei no banco. O Apucarana estava vencendo por 1 a 0. Entrei e empatei o jogo.

Paraná-Online – E daí veio a decisão contra o Coritiba…
Dirceu – No primeiro jogo, eles estavam vencendo por 1 a 0. Estava aquecendo próximo à torcida do Coxa e eles ficavam pegando no meu pé. Disse para esperarem, que iria entrar e fazer o gol. No final do jogo eu entrei e o Gilberto Costa (meia) provocou os jogadores deles, perguntando se já tinham visto gol aos 45. Teve uma falta e ele apontou para eu ficar no primeiro pau. A bola veio e marquei de cabeça. Foi uma emoção muito grande. A torcida, que já estava indo embora, voltou para comemorar.

Paraná-Online – Para o segundo jogo, o Kita se machucou e você entrou como titular.
Dirceu – Não foi bem assim. O Zé Duarte (treinador) estava na dúvida entre eu e o Kita. Na palestra, ele resolveu que ia me escalar. O Kita pegou a bolsa dele e foi embora. Disse que não ia ficar no banco. Naquele dia, minha responsabilidade aumentou, porque tinha que fazer alguma coisa. Acabei marcando o gol e ajudando a garantir o título, que foi muito bom para o Atlético e ótimo para mim.

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