É Vadão, não adianta
Venho escrevendo com freqüência, tentando passar um pouco dos meus 18 anos que trabalhei no gramado, no vestíário e, principalmente, no dia a dia do futebol. Meu caro Dr. Cordeiro, já o ano passado relatei alguns casos do Sr. Vadão:
1- Medo! O técnico que necessita de resultados não pode temer a substitução. Não há lei que proiba a substituição já no primeiro tempo.
2- A substituição após os 30 minutos do segundo é, simplesmente, para reposição de alguma peça perdida por motivos alheios ao jogo, como por exemplo: expulsão, contusão, etc. Jamais se consiguirá “modificar” o esquema tático, restando 15 minutos. Porém, se acontecer algo de positivo, É SORTE!
3- Substituição aos 40 minutos do segundo tempo (???) ocorre quando o time está satisfeito com o placar e, com esta “parada” tenta-se uma esfriada no jogo. Eu, ao menos, nunca tive uma explicação dos técnicos (e não foram poucos). Até o jogador “esquentar”, acabou.
4- No jogo de ontem perdemos a oportunidade de “marcar” esta data. O “coxinha” tava pedindo goleada, mas com o nosso meio campo que não leva a bola, fica muito dífícil.
5- E, comecem a ficar atentos, essa mania de “concentrar” e nem ficar no banco é uma das primeiras ações que nenhum boleiro gosta.
6- Impossível lidarmos com a teimosia, está na hora de dar um descanso para o Cristian, essa bronca com a torcida não vai levar a lugar algum.
7- Sr. Vadão, aproveite o momento do estadual para fazer as experiências que você tem na cabeça, a Taça Brasil está chegando a galope. Por favor, não vamos repetir o ano passado.
8- E, para encerrar, cenas lamentáveis no setor GVS. As cadeiras ainda não estão com a numeração retificada e alguns novos sócios (com todo o direito), forçaram a retirada daqueles que chegaram antes. Não havia nenhum “oficial” explicando que ainda NÃO VALE a nova aquisição.