25 fev 2007 - 20h24

Chuva e ventania causaram estragos em toda Curitiba

Uma chuvarada com muito vento assustou Curitiba no meio da tarde deste domingo. A ventania derrubou árvores, toldos e placas e também causou prejuízos no Estádio Joaquim Américo, a Kyocera Arena, durante a partida do Atlético com o Engenheiro Beltrão. Placas e parte da cobertura do estádio cairam e algumas pessoas da torcida acabaram atingidas. Eles foram socorridos primeiramente pelos seguranças que trabalhavam na partida.

Um dos torcedores foi atingido na cabeça, desmaiou e teria sido encaminhado para o Hospital Vita, mas o hospital não confirmou a informação repassada pelas rádios. Um outro recebia atendimento em uma das salas da Baixada com ferimentos superficiais.

A Defesa Civil recebeu várias ligações com relatos, principalmente, de árvores caídas. A casa em estilo japonês que fica no meio da Praça do Japão foi parcialmente destelhada. Também na região do Batel, várias árvores caíram na Silva Jardim e ruas transversais, algumas inclusive sobre carros que estavam estacionados. Sobrados do Bairro Novo também foram destelhados.

Em Colombo, uma árvore caiu sobre um carro em que estavam quatro pessoas. Apesar do susto, todos conseguiram sair do veículo com poucas escoriações.

No Centro, na Rua Visconde de Nacar, junto à Rua 24 Horas, caiu uma placa de propaganda e o trânsito ficou prejudicado.

No Bairro Santa Quitéria também houve queda de árvores e parte das residências ficou sem energia alétrica. Semáforos de vários pontos da cidade pararam de funcionar ou ficaram piscando em alerta. Na entrada da cidade, na altura do Parque Barigüi, formou-se um grande congestionamento no início da noite, segundo informações da rádio Band News.

Segundo a Defesa Civil e o Centro Tecnológico Simepar, especializado em análises ambientais e meteorológicas, a chuvarada veio no sentido Sul para o Norte e continuav, durante a noite, pela região do Vale da Ribeira em direção a São Paulo. Os bairros mais atingidos, além do Centro, foram, de acordo com relato da Defesa Civil, o Capão Raso, com destelhamentos; Vila Guaíra, Boqueirão, Lindóia e Pilarzinho, com quedas de árvores; além de pequenos alagamentos no bairro Santa Cândida e nos municípios de Almirante Tamandaré e Santa Cândida, na região metropolitana.

A meteorologista Sheila da Paz, do Simepar, afirmou que as chuvas não foram tão intensas. Na região do Bairro Jardim das Américas, no Centro Politécnico, sede do Simepar, ela atingiu 4 milímetros. "A quantidade de chuva varia de bairro a bairro. Em alguns bairros o volume foi maior, mas não muito maior que isso", afirmou. Em fevereiro, a média de chuvas atinge a 150 milímetros em todo o mês o que deixa a quantidade de precipitação dentro do normal. O problema maior teria sido o vento e o granizo.

Os ventos atingiram cerca de 60 quilômetros horários em alguns bairros. Em outros, foi menos intenso, ficando a 40 quilôemtros horários. Acima de 50 km/h já é considerado um vento mais forte, capaz de provocar queda de árvores.



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