Lamentável situação
Bom, vou escrever um texto, à respeito dos problemas que enfrentei ontem na Arena, para quem sabe, criar a falsa impressão de que o orgulho de um indivíduo tenha o mínimo de valor dentro da Kyocera Arena.
Minha história como Atleticano resumida: sou de uma família onde a maioria dos meu tios é coxa tanto é que ja destrui fotos minhas com 4,5 anos vestido a camisa rival. Mas foi em 1990 que, após ter assistido as finais, (1 jogo em cada torcida) decidi torcer para o time cuja torcida me encantou.
Depois disso foram inúmeros jogos no Pinheirão, Vila Capanema e toda a história que não preciso dizer, pois todos já conhecem. Comprei todos os pacotes que apareceram de 1999 até 2004.
Em 2005, na libertadores, fui ver o jogo contra o Independente de Medelin em que nós perdemos por 4 x 0, mas por ocasião do destino conseguimos a vaga para a próxima fase. Nessa partida acabei sendo agredido por um torcedor atleticano, porque pedi que ele que em vez de vaiasse, apoiasse o time, já que era um jogo importante. Saí de lá revoltado e resolvi dar um tempo em ir aos jogos. Apesar de ter tido algumas recaídas posso afirmar com certeza que passei a ser um torcedor ausente.
Pois eis que por certa pressão de alguns amigos meus resolvo ir assistir a Atlético x Cianorte e Atlético x Dallas com eles que são sócios do clube na Buenos Aires Inferior. No começo do jogo contra o Dallas começam as manifestações, ao meu ver, tolas. E, ao fazer coro de apoio ao time, somos abordados por alguns pseudo torcedores, que nos ameaçam por estarmos do lado da reta (como se eu fosse torcedor de outro time). Ao perceber que estávamos numa fria, fomos ao setor Madre Maria Inferior, onde fomos prontamente enxotados por seguranças, que nos mandaram retornar ao setor onde seríamos surrados.
Procurei a ouvidoria do clube e um rapaz muito responsável nos atendeu e me deu um papel onde poderia fazer uma reclamação e expor meus pensamentos. No que estava quase acabando a “redação”, me aparece a “responsável” pela ouvidoria, junto com o segurança chefe que nos enxotou da Madre Maria sem sequer ouvir o que tínhamos para dizer. Ela me pergunta o que havia acontecido e eu começo a explicar a história. De repente a mulher me interrompe: “Dá pra você ser mais direto, eu tenho um monte de coisas pra fazer!” Então eu tento simplificar a história e ela me interrompe novamente dizendo “Escuta, fala rápido o que você tem pra dizer!” em tom agressivo.
No que ela me disse isso eu simplesmente disse “Você é OUVIDORA ou FALADORA? Quer saber, tome a atitude que você quiser porque eu vou embora!”
E fui, agora para não voltar!