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8 mar 2007 - 19h51

O Atlético cresceu, alguns não acompanharam

Sou atleticano desde 1968, data da primeira vez que vi nosso time jogar no Durival de Brito e Silva, em um fatídico empate, em um atlé-tiba, que nos tirou a possibilidade de gritar CAMPEÃO naquele ano.

Vi Torcidas Organizadas como o ETA e Guerrilheiros demonstrarem de forma inequívoca a paixão pelas coisas do Atlético, mesmo quando não havia muito do que nos orgulhar.

Recentemente tive o prazer de ser apresentado e fazer parte do rol de amigos de um ex-presidente do Atlético, Sr. Octávio da Silveira, que presidiu o Atlético em 1974 e 1975, naquela época quando saía pelos bairros mais humildes de Curitiba para fazer atendimento médico, era reconhecido como o Presidente do Atlético, não como o médico que estava ali para atendê-los. Hoje esta pessoa devota tanta importância às coisas do Furacão que não aceita que o chamem de Dr. Octávio e, sim por Presidente.

Então chega o ano de 1995 e aparece um divisor de águas no Clube Atlético Paranaense, atendendo pela alcunha de Mário Celso Petraglia, pessoa que se dedicou com um ideal nunca antes visto às cores rubro-negras, o que resultou em uma evolução inimaginável sem a presença deste personagem.

Voltamos a primeira divisão de onde não saímos mais, além de conquistar um Brasileiro e participar de 3 Libertadores da América. Ainda atingimos um vice brasileiro e outro da libertadores. Além de outras glórias. Foi construído um estádio absolutamente moderno e confortável, simplesmente o melhor e mais moderno do Brasil.

Em termos de marketing e gestão estamos ditando as regras para todos os outros times do pais. Revelamos craques aos borbulhões, inclusive um jogador, Kléberson, que foi campeão mundial sendo nosso jogador. Mesmo assim existe uma parcela insignificante da torcida que parece não estar satisfeita com o que temos hoje.

Concluo então que temos em vista algum modelo de gestão que pode superar tudo o que o Petraglia já fez e planeja fazer em prol do Atlético. Ou então esta pequena parcela é provida de um nanismo intelectual que a faz acreditar que pode ser mais que o todo.

É chegada a hora da verdade, existem os verdadeiros e os falsos atleticanos. Os verdadeiros estão lutando em benefício de um bem maior para o nosso querido clube, já os falsos covardemente saem proferindo palavras de ordem pouco elogiosas contra o mandatário do Clube.

Oras bolas, que estes “atleticanos” se associem e ajudem o Atlético, para posteriormente postularem a presidência do Clube e executar seu plano, se é que ele existe. A pior situação que já presenciei até hoje é a covardia do anonimato da Torcida Organizada Os Fanáticos ao vaiar o Petraglia. Que sejam homens e enfrentem a situação com razão, expondo internamente sua posição. Pois a toda atitude certa ou errada, o Petraglia abaixo põe sua assinatura.

Chega de termos sangue sugas se alimentando do Atlético, estes parasitas vão nos secar. A Instituição Atlético é o motivo de ser desta Torcida e o respeito é primordial para a relação. Que seja proibido o uso de camisa de Torcida Organizada em jogos do Atlético, a camisa a ser usada é do time, que é de todos os atleticanos e, não a de organizada que é de alguns que se locupletam através do trabalho alheio.

Este talvez seja o momento certo para uma união maior da “turma da reta”, onde a conseqüência é inequivocamente demonstrar que o bem vence o mal.



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