Ódio
O presidente Mário Celso Petraglia, durante o programa inaugural da Banda B, respondeu menos de dez por cento das perguntas feitas pelo público, e dedicou seguramente cinqüenta por cento do programa para falar, e muito mal, do atleta Dagoberto.
Esperada com ansiedade por toda a torcida, diante das promessas que falaria tudo e mais um pouco, a coisa não passou de uma verborragia barata, carregada de ódios e mágoas, e com ataques pueris ao atleta, com um resultado pífio, idêntico ao colhido por Fleury & Cia, na imprensa em SP, onde não chegavam a formular uma frase, e já eram cortados pelos entrevistadores, numa situação constrangedora e vergonhosa para o nosso clube. Tivessem ficado aqui, teriam ganho mais!
Ontem de novo Dagoberto foi forçado a entrar em campo, ou caminhar para o cadafalso, tal qual aconteceu no xingu. Novamente o atleta foi empurrado para dentro do campo, numa clara tentativa de jogá-lo contra a torcida.
Se esta diretoria tivesse um mínimo de vontade de reintegrar Dagoberto ao time, faria isto no interior do estado. Bota lá, quinze ou vinte minutos a cada jogo; o atleta não perde o ritmo, não sai da boa mídia e mais dia, menos dia vai embora, deixando ainda algum no caixa e pronto.
Porém esta não é a intenção do nosso presidente. O negócio dele é pessoal e a intenção é só desmoralizar o jogador. Por isto, o pouco que é escalado, é em jogos aqui perante a torcida, e com a fanáticos devidamente orientada, puxando o coro contra o garoto.
Dagoberto está sendo escalado para ser aviltado, insultado e ridicularizado. Isto não está correto; certamente ele tem ciência dos seus direitos, e tenho certeza que na seqüência, vem aí uma bela ação indenizatória por danos morais contra o Atlético, e com este estupendo corpo jurídico atleticano, é dar entrada num guichê, e passar no outro pra receber a bufunfa!
Se saísse dos bolsos de quem está provocando todo este tumulto, certamente a coisa seria repensada várias vezes antes de acontecer!