Caros colegas Atleticanos, já faz um bom tempo que não vou ao Caldeirão da Baixada, e durante este período ausente, vejo que nem mesmo os próprios Atleticanos chamam mais nosso estádio de Caldeirão, quem dirá os radialistas, cronistas, repórteres esportivos, comentaristas e apresentadores de programas esportivos.

Se a idéia da diretoria é realmente fortalecer a imagem do nosso maior patrocinador (Kyocera), e quem sabe com isso daqui alguns anos ter o melhor Clube do Mundo, só o tempo vai mostrar. Mas o que mais me deixa chateado é que, mesmo eu trabalhando, ganhando razoavelmente bem, não consigo assistir aos jogos do meu clube do coracão em nosso estádio. E não por que trata-se de um campeonato falido, pouco atrativo, mas sim por que os valores dos ingressos estão fora da realidade da maioria dos trabalhadores.

Por isso o meu pensamento é o seguinte: o Caldeirão pode até existir ainda, mas está mais frio, pois o maior combustível (a torcida), aquela que realmente joga junto não está mais presente. É uma pena, pois o Brasil e o mundo estão perdendo de ver um dois maiores espetáculos do futebol: A TORCIDA ATLETICANA FERVENDO O CALDEIRÃO!