Algumas coisas óbvias ficaram claras nesta derrota para o Vitória: que todo mundo sabe que este chamado “campeonato paranaense” não serve de parâmetro para nada, apenas para iludir os torcedores do Furacão, que está a anos luz de todos os outros concorrentes neste “campeonato”, se é que se pode chamar assim, e tem como obrigação ganhá-lo.

Outro ponto é que o técnico Vadão nao é técnico para o Atlético, pois tem um bom plantel nas mãos, e não saber usar, nem mesmo observar os adversários e armar o time da melhor maneira, vide a zaga onde temos o xerife Rogério Corrêa para a central e não é escalado, não está aproveitando o potencial do Marcão como deveria, pois como o próprio jogador diz “está tentando se readaptar à zaga” todos sabemos “como ele joga” como lateral esquerdo. A insistência com o Erandir não dá para entender, tendo o Roberto na “ponta dos cascos” louco para mostrar seu futebol, e sequer é escalado, nem nos joguinhos do paranaense, onde o Vadão deveria aproveitar para testar várias formações do time, com Válber e Netinho na meia inclusive para poder variar e mudar sistemas de jogo, e onde poderia errar, pois é fácil se recuperar, e onde o Atlético é privilegiado, pois tem bons jogadores sobrando.

Por fim o Vadão está “deitado em berço explêndido” e, embora conviva diariamente com os jogadores, nao é capaz de ver estas coisas e motivar o elenco para uma Copa do Brasil, que a diretoria atleticana afirma há muito tempo que é prioridade para o primeiro semestre, talvez tenham esquecido de avisar ao Vadão. Uma última frase: “Que saudade do Geninho”.