Um aniversário e uma despedida
Parabéns querido CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE, minha eterna paixão. Tenho muito orgulho em pertencer a esta grande família atleticana. Acompanho o Atlético desde 1968.
O primeiro jogo do rubro-negro que assisti foi o Atletiba da decisão do campeonato paranaense daquele ano, e infelizmente com um gol de Paulo Vechio eles sagraram-se campeões paranaense. Foi um ano triste para a família rubro-negra, pois já havíamos perdido o nosso querido Jofre Cabral e Silva.
Em 1970 quando o Atlético sagrou-se campeão em Paranaguá, tive o privilégio de assistir o jogo e comemorar no campo com os jogadores, até hoje guardo com carinho uma miniatura de uma camisa do Atlético autografada pelo Sicupira e fui presenteada (por um reporter do jornal Tribuna do Paraná) com uma foto do time campeão, (foto esta que está amarelada pelas marcas do tempo que ficou para trás).
Estou comentando as passagens acima, para sugerir algo em relação ao desligamento do nosso querido Nilson Borges do rubro-negro, alguém que dedicou sua vida a um entidade tão importante como o Atlético não pode sair assim. Ainda lembro com carinho de seus dribles, da maneira como tratava a torcida. Lembro-me de tê-lo visitado no hospital quando um jogador do Ferroviário (atual Paraná Clube) quebrou sua clavícula, ele foi muito atencioso conosco.
Aproveito então os 83 anos do Atlético para pedir a diretoria rubro-negra que lhe preste uma homenagem no próximo jogo na Arena, que a torcida grite seu nome em coro e bata palmas, muitas palmas para este homem tão especial para a nação rubro-negra, que ele dê o ponta-pé inicial da partida, espalhem faixas no estádio em agradecimento por tudo que ele fez pelo nosso querido Atlético, ele com certeza merece.
NILSON BORGES, obrigada! Que DEUS te abençoe, você também merece nosso carinho. Parabéns!