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9 abr 2007 - 14h24

“Pô cara, foi de doer o braço!”

A classificação do Furacão para a próxima fase da Copa do Brasil não foi só obra do time, mas com certeza foi pela pressão da torcida atleticana, que compareceu em massa na Baixada. Os atleticanos que estavam bem longe de Curitiba, também deram seu “jeitinho” de curtir o time do coração. Incluo-me como estes apaixonados que moram longe.

Noite da última quinta-feira tomando uma cervejinha num barzinho de Laranjeiras do Sul. O bar é novo, está aberto há menos de um mês. O dono, por coincidência de torcer para o mesmo time, se tornou grande amigo deste fulano aqui. O novo amigo era residente em São José dos Pinhais, e eu um torcedor rubro-negro perdido aqui no interior. Como ainda o dono do bar ainda não tratou de providenciar a instalação de TV por assinatura no seu estabelecimento, nos restou curtir pela rádio. Quinta-feira é o dia que os grandes canais de TV aberta não transmitem jogos, a não ser que se abram exceções para times do Rio Grande do Sul, São Paulo ou do Rio de Janeiro que estejam disputando alguma final de campeonato relevante.

Restou-nos optar em ouvir a velha e boa transmissão de rádio. Sintonizando o som do meu carro, ouvimos (se é que ouvimos) em meios aos chiados o 3×0 em cima dos baianos rubro-negros, que de bom só tinham essas cores, mas com um futebol de qualidade que confirma porque estão na terceira divisão do futebol nacional. Sorte a nossa que a alegria deles durou só uma semana por golearem um time verdadeiramente grande.

Voltando ao rádio, entendemos porque muitos aficionados por futebol aqui do interior do Paraná preferem torcer pra times gaúchos, paulistas e cariocas. Rádio Globo, Guaíba, Gaúcha e outras, transmitiam os jogos do Palmeiras e Santos numa qualidade ótima e de dar inveja como são captadas aqui no “interiorzão”. Tentando sintonizar a Banda B ou a Rádio Clube, notamos a péssima qualidade de chegada das ondas. Foi terrível entender o que estava acontecendo na partida. Notamos os gols do Furacão só na hora só em que o locutor entoava mais forte. Meu amigo dono do bar, fanático, esticava o braço segurando a antena interna do carro encostada com um pedaço de espuma de aço. “Pô cara, foi de doer o braço! Torcia para que terminasse logo o primeiro tempo”, disse meu amigo barzeiro. Que miséria de situação a nossa!

Será que custaria muito para as grandes emissoras da capital e do interior começarem investir para melhor chegada das transmissões no interior? Bem, está certo que para amar tem que estar preparado para os momentos bons e péssimos. É pra ser eterno na alegria ou na tristeza, como diz o Padre. Queremos estar com o Atlético até a morte, mas bem informados por meio de uma transmissão com qualidade.



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