Estranha estratégia
Já faz alguns anos que a diretoria do Atlético adotou algumas estratégias, cujo objetivo é tornar o Atlético maior do que já é, time grande mesmo, estrutura européia… essas coisas. Veio técnico alemão, pré-temporada com dois ou três times, vetos à imprensa tanto nos treinos como em alguns jogos… essas coisas. Tivemos alguns resultados bem positivos, como o vice campeonato brasileiro e vice das américas (na sulamericana já era obrigação ser pelo menos vice). O título veio numa época em que essas “estratégias” ainda não vinham sendo tomadas,
Mas o que conseguimos nestes últimos anos? Planos mirabolantes visando grandes feitos, que acabaram não resultando em nada. “Não estamos pensando no campeonato paranaense, pois nossa meta é a Copa do Brasil”, dizem. Desclassificados por um tal Volta Redonda. “Perdemos a Copa do Brasil, mas pensamos no Brasileirão”… com o mesmo time? Nos arrastamos e sobrevivemos.
Ano seguinte, “A imprensa não entra… nós somos grandes… teremos grandes feitos esse ano”. Estamos fora do “competitíssimo” campeonato paranaense e nos arrastamos a duras penas contra as potências da Bahia e Goias.
Afinal que estratégias de time grande são essas que só dão retorno de time pequeno, pois são esses pequenos que se contentam em ser o 4º melhor do Estado ou “…puxa conseguimos chegar às oitavas…”.
Que tal a Diretoria se preocupar em fazer o time ficar mais à vontade para jogar, com a sempre badalação sobre os jogadores por parte da imprensa (falem o que quiserem, mas jogador de futebol quer é ver seu nome falado, quer dar entrevista, faz bem para o seu ego). Que tal a Diretoria se preocupar em punir severamente jogador que é imprudente e consegue ser expulso em jogos importantes?
Também é hora de abrir a mão e contratar um nome de peso, pois os olheiros ultimamente, vestem ternos, trabalham em escritórios, e dificilmente entram em um campo de futebol. É hora de espantar os empresários que trazem nomes de “craques” para vestir a camisa rubro-negra, fazem o nome em cima do Atlético e não dão retorno algum.
É hora de mudar as estratégias e parar de por culpa em árbitros. Perdemos, e sempre foi por incompetência. Há muito tempo a camisa rubro-negra não é vestida nem com, enm por amor, tanto por jogador, comissão técnica e diretoria. Só torcedor não faze resultado.
AINDA DÁ TEMPO DE TORNAR 2007 O ANO DA CONSAGRAÇÃO.