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O Atlético realizou neste final de semana um evento destinado especialmente aos familiares dos atletas do departamento de formação de jogadores do clube. A iniciativa da diretoria visou a promover uma confraternização entre todas as pessoas envolvidas nas categorias de base. Em virtude da quantidade de compromissos, os jogadores têm poucas oportunidades de estar com a família. Por outro lado, os familiares também não têm muita chance de conhecer de perto o trabalho que é desenvolvido no clube. "O auxílio que estamos dando é encurtar essa distância entre eles. Para que eles estejam cada vez mais próximos. Então, para que com o apoio dos nossos profissionais, eles estejam sabendo das atividades um do outro. Para que os pais possam acompanhar o desenvolvimento de seu filho e tenham um contato pessoal. É assim que as coisas funcionam, com muita seriedade, mas também com muito carinho", afirmou o presidente João Augusto Fleury da Rocha em entrevista publicada no site oficial do clube.

O evento teve início no sábado. Os familiares dos atletas das categorias infantil e juvenil visitaram a Kyocera Arena e o Jardim Botânico, pontos turísticos importantes da cidade de Curitiba. Depois, houve um jantar de confraternização envolvendo os atletas, seus parentes e os funcionários do Atlético. Neste domingo, a reunião teve prosseguimento com palestras proferidas por Edson Palomares, coordenador do departamento de formação, e com João Augusto Fleury da Rocha, presidente do clube. Após um rápido tour pelo CT do Caju, todos tiveram a oportunidade de assistir à vitória do time juvenil do Atlético sobre o Trieste por 1 a 0, pelo Campeonato Paranaense da categoria.

O Rubro-Negro ainda aproveitou a oportunidade para alertar os pais dos atletas acerca dos riscos de ceder aos assédios de empresários que podem prejudicar as carreiras dos jovens. "O Atlético Paranaense respeita os agentes FIFA, mas o que não aceitamos são esses supostos intermediários. Isso nós não vamos aceitar. Por isso estamos fazendo esse relacionamento próximo. Para mostrar o risco a que eles estão expostos quando isso acontecer. Nós queremos que eles trabalhem com segurança e tenham todo o apoio do segmento que for. Não queremos que eles sejam vítimas de um sistema cruel e que vive às custas do trabalho alheio", completou Fleury.

Coincidentemente, o tema da interferência dos maus empresários no mundo do futebol foi posto em destaque neste domingo após as finais dos Campeonatos Estaduais. Clique aqui para saber mais.