8 maio 2007 - 12h49

Autor de "Atirei o pau nos coxas" elogia nova música

“Atlético, meu Furacão, é o Rubro-Negro, campeão, Atlético!”. A nova música da torcida atleticana ainda nem estreou, mas já está fazendo sucesso entre os torcedores. Desde que a letra da canção "Atlético, minha religião", adaptada da torcida do Panathinaikos, da Grécia, foi divulgada, no último sábado, muitos torcedores já estão fazendo seu ensaio particular para chegar afinado na partida contra o Fluminense, nesta quarta-feira. O jogo marca a estréia da nova música, criada em novembro do ano passado.

O vídeo com a nova letra está fazendo sucesso na Internet. E a canção contagiante animou até mesmo o autor da mais tradicional música da nação rubro-negra. O atleticano André Luís Gonser compôs, em 1990, a tradicional música em “homenagem” aos coxas: "Atirei o pau nos coxas". A adaptação de The Wall, da banda Pink Floyd, é hoje uma das mais conhecidas músicas cantadas pelos atleticanos. E ele vê com entusiasmo essa nova composição.

“Eu vi a letra e vi o vídeo com o ensaio (no clipe divulgado pela Furacao.com). Ao que parece, vai ficar legal. Tem que ver no estádio. É uma letra grande, talvez demore um pouco para todos pegarem. Ela faz um coro, tem uma acústica legal”, avalia. André Luís Ganser criou a primeira versão do "Atirei o pau nos coxas", que contou com a colaboração de diversas pessoas e da Torcida Organizada Os Fanáticos.

Segundo André, o melhor laboratório para “Atlético, minha religião” é justamente colocar a música dentro do estádio. “Tem que jogar lá para dentro (do estádio). Pela gravação dá para perceber que a música é muito boa, exprime a força da torcida do Atlético”, disse. Essa experiência, inclusive, foi a mesma feita há 17 anos pela torcida Os Fanáticos para lançar o clássico “Atirei o pau nos coxas” nos estádios. Demorou alguns meses para a letra virar conhecida de todos os torcedores e hoje é uma das mais tradicionais músicas cantadas por torcidas de futebol do país.



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