Co Vardão, técnico de segunda divisão
O clone caipira do “Pensador de Augusto Rodin” , em posição ortostática, no angulo superior direito da área técnica, procura em vão uma saída desesperada para a delicada situação em que se encontra e pela qual é o responsável direto. O tempo passa celeremente, mas a massa de neurônios , de maneira oposta a massa compacta das arquibancadas, recusa-se a agir. O tempo passou, o jogo acabou e a festa em casa alheia começou.
Quantas vezes esta mesma sequencia repetiu-se nos últimos longos meses? Quantas inadmissíveis vezes a covardia tática esteve presente em jogos decisivos do Furacão? Será novamente necessário a presença de uma “corda-no-pescoço” na fase final do Campeonato Brasileiro para que alguém visualize o óbvio?
Não pretendemos ganhar todas as disputas eternamente, mas não podemos assumir uma condição de segunda classe, de subservientes, de figurantes, que tão bem se encaixam nos “verdinhos” e no alegre “arco-íris”.
Há que se começar este Campeonato Brasileiro com vigor, com destemor, com audácia. Não podemos ficar a merce de “co-vardões” e vários “co-vardinhos”.