Não dá mais
Já estamos no dia dez de maio e o planejamento proposto pela comissão técnica do Atlético para o primeiro semestre naufragou, teve um problema momentâneo com a desclassificação do time no Campeonato Paranaense e teve seu ápice com a desclassificação da Copa do Brasil que pôs em cheque o trabalho do técnico Oswaldo Alvarez.
Não é do meu caráter ser leviano com alguém, mas eu duvido que o treinador atleticano treine com esse time, a formação ridícula que ele iniciou a partida contra o Fluminense dava na cara que o Atlético jamais se classificaria. Com a entrada de Netinho ele jogou o tricolor das Laranjeiras todo para cima da nossa defesa e pior, o moço das chuteiras amarelas estava totalmente perdido em campo.
Se isso não bastasse, ficou mais uma vez claro para toda a torcida que as antigas jogadas ensaiadas, como alternar a cobrança de escanteio hora no primeiro pau e hora no segundo para surpreender os adversários ou até mesmo uma falta que gere alguma dificuldade ao oponente não são de forma alguma treinadas no CT do Caju. Os chutões dados pelo capitão Danilo consagrarão todas as defesas no vindouro Campeonato Brasileiro e nossos adversários vão gostar muito desse nosso velho e arcaico modo de jogar. O meio campo atleticano ontem com Evandro e Netinho mais uma vez não funcionou, para falar bem a verdade, ele foi um dos causadores da nossa desclassificação.
Elogiei muito a diretoria atleticana quando manteve o técnico Vadão no final do ano passado para esse ano, agora após os dois fracassos acumulados gostaria de elogiar novamente quando o treinador atleticano fosse embora. Não adianta mais insistir, ou mexe-se na comissão técnica agora ou o Campeonato Brasileiro será mais um caos para o clube e para a torcida.
Imagens marcantes da desclassificação
1º Como foi gratificante participar do mosaico contra o Fluminense. Equipe unida, compacta e a organização ficou show de bola, parabéns a todos.
2º Quando saiu o gol do Fluminense uma menina de uns 8 anos no máximo gritava desesperada para seu pai: Pai, tava impedido, não vale assim.
3º Final de jogo, um menino ainda mais novo ainda, na casa dos seus 5 anos, descia as escadarias da Buenos Aires Superior chorando copiosamente. Desde pequeno sofrendo pelo Furacão. Essas duas imagens cortaram meu amargurado coração.
4º Fiquei sabendo da selvageria que a torcida do Fluminense praticou contra a família da nossa colega de site Patrícia Bahr, espero que estejam bem e que a polícia tenha tomados as devidas providências. Fica apenas uma pergunta no ar. Por que não escoltaram os cariocas até a saída da cidade? Como gostam de confusão, com a palavra a Polícia Militar de Curitiba.