O futebol não gosta de covardes
Ontem à noite, quando soube da escalação do nosso time, abrindo mão do Pedro Oldoni e colocando um meia no lugar, falei em alto e bom tom: “Vamos perder”. Quase fui linchado pela galera que estava à minha volta, mas eu sei o que estava falando. A história do futebol nunca beneficiou os covardes!!! O Atlético entrou desfigurado e irreconhecível, pois nosso “brilhante” técnico ficou com tanto medo de perder que esqueceu de ganhar. E esta história vem se repetindo ano após ano com uma galeria de covardes que por aqui passaram. Vadão, Levir, Borba, etc. etc.
Mas a culpa também não é só deles. Os senhores lembram bem que em 2001 tínhamos dentro de campo um zagueiro que subía na jugular de quem fizesse corpo mole. Estou falando do Nem que de craque não tinha nada, mas era a raça em pessoa. Quem, depois dele, é capaz de gritar dentro de campo e incendiar os outros jogadores? Alan Bahia? Um batalhador. Marcão? Não abre a boca o jogo inteiro. É um time de silêncio, a começar pelo nosso nobre comandante que fica de pé o tempo inteiro esperando que a torcida diga a ele o que fazer.
Mas águas passadas não movem moinhos e está na hora de uma reflexão no Atlético. Precisamos urgente de um treinador, pois este que está aí não pode assim ser chamado. Precisamos urgene de um meia armador, pois o Sr. Evandro sabe bem armar os contra ataques dos outros times. Precisamos urgente de um atacante matador, pois nenhum dos nomes que temos hoje tem esta característica. Mas mais do que tudo, precisamos mesmo é descer do salto alto e jogar futebol como tem de ser jogado, com raça, com vontade. E digo mais, como time pequeno, que faz de cada partida a partida da sua vida, pois se queremos realmente ser grandes no futebol brasileiro, temos de conquistar títulos e não ficar achando que apenas um estádio bonito nos credencia para tanto.