O medo é algo inerente ao ser humano, todos têm algum tipo de medo. No cado do ilustre treinador Oswaldo Alvarez o medo de perder é algo assustador. Assim ele monta uma equipe que abdica do ataque, objetivando não perder, mas sem atacar deixando o adversário a vontade qual é o resultado mais óbvio? Sim perder. Perder como perdemos ontem para um dos nossos principais rivais, em casa. Bom, mas quem terminou um jogo contra o Roma de Apucarana, com 5 volantes, jogar retrancado em casa contra o Fluminense do Rio de Janeiro era uma obviedade.

Todavia, nem só o glorioso Osvaldo Alvarez tem culpa, pois como diz repetidamente o presidente do conselho deliberativo do CAP, Mário Celso Petraglia, futebol é coisa séria. Desta feita faltou seriedade ao limitado elenco atleticano, com excessão a Ferreira, o time não levou o jogo a sério, entrou em campo morna, fria, deixou a adversário vir para o abafa. ilustra esta situação o lance que originou a expulsão de Guilherme: Evandro tem a bola dominada no meio, entrega de graça ao adversário, fica caído reclamando uma falta inexistente, o contra-ataque é armado, a defesa mal-postada, goleiro expuls, tragédia anunciada.

Jogou-se para não perder e não para ganhar. E assim pensando em não perder deixou-se de ganhar. Talvez seja hora do próprio CAP perceber o salto de qualidade que ele deu e procurar técnicos na mesma proporção, ou seja, que tenham mais vontade de ganhar do que medo de perder.