Estranha estatística
Está sendo um ano difícil, de jogos difíceis vencidos e jogos fáceis perdidos. Tivemos até agora, grandes momentos como as vitórias maravilhosas contra o surpreendente Coxim por 5×2, os 4×1 contra o incrível Engenheiro Beltrão, os 5×0 contra o poderoso Rio Branco de Paranaguá ou os 8×0 contra o imbatível Iguaçú. Depois destas vitórias ninguém mais nos seguraria. Mas batemos de frente contra o atual campeão baiano e da 3ª Divisão do Brasileiro, o Vitória e tomamos surpreendente 4×1, mas revertemos, assim como foi contra o maravilhoso Atlético Goianense.
Mas perdemos jogos contra o fraquíssimo Fluminense, contra o inexpressívo Paraná ou com time pequeno do Santos. Resumindo e caindo na real: só vencemos os jogos contra times inexpressívos ou os chamados “pequenos” como Figueirense e Vitória, e quando pegamos os tais “grandes” parece que todo mundo desaprende a jogar. Só batemos no Inter, o que não é merito, pois apanhou de todo o “super” campeonato gaúcho.
A verdade é: não temos time. Viver de Alex Mineiro e Ferreira, não nos garantirá sucesso algum. Jogadores que se fazem de morto para não jogar mais no Furacão (caso de Denis Marqeus e Evandro) devem ficar na reserva e dar lugar a outros que se não são melhores serão, com certeza, mais esforçados. O que precisamos agora é de raça e conjunto. O atual elenco tem de parar de pensar que são craques e pensar no coletivo. Em 2001 tinhamos um time mais fraco no papel, mas que se superou no coletivo, principalmente graças à habilidade do Geninho.
Estamos no começo, e dá muito tempo para que as estatísticas mostrem que podemos vencer os ditos “grandes” e voltarmos a sermos imbatíveis na Arena. Mas a Diretoria tem que se mexer desde já, ou será como todo ano: nenhuma conquista e a matemática na parte de baixo da tabela.