Rotta, ídolo dos anos 70, assina com o Rio Branco
Um dos grandes ídolos da torcida atleticana na década de 1970, o meia Rotta vai comandar o time do Rio Branco na disputa da Copa Paraná. O treinador foi apresentado nesta quinta-feira, na Estradinha, em Paranaguá.
Antes de treinar o Rio Branco, Rotta teve uma extensa carreira como técnico em clubes do interior de São Paulo, comandando as equipes do Barueri, Mauaense, Palestra (de São Bernardo do Campo) e Santo André. No Santo André, ele conquistou o título de campeão da Copa São Paulo de Juniores em 2003.
De acordo com informações do site oficial do Rio Branco, Rotta receberá como reforços alguns jogadores que não vem sendo aproveitados pelo Atlético. O empréstimo dos atletas faz parte da parceria firmada entre os dois clubes.
Rotta no Atlético
Torcedor atleticano, Rotta tinha como sonho vestir a camisa do clube do coração. A primeira oportunidade foi em 1974, mas o técnico Waldemar Carabina não aprovou nos testes. Voltou para o Iguaçu, de União da Vitória, clube onde começou a carreira. Mas não desistiu de seu sonho. Com uma brilhante participação no Campeonato Paranaense de 1976 pelo Iguaçu, aos poucos foi chamando atenção dos principais clubes do Brasil. Antes de desembarcar na Baixada, chegou a ser sondado pelo Vasco da Gama e Grêmio. Mas ele queria realizar seu sonho e por isso concordou em ser emprestado ao Atlético, de graça, com passe avaliado na época em 200 mil cruzeiros.
Considerado a grande contratação do Rubro-negro para a disputa da Copa Brasil, Rotta chegou no dia 05 de agosto de 1976. Estreou com a camisa rubro-negra no dia 29 de agosto, na vitória por 3 a 0 sobre o Londrina. Pela raça que demonstrava dentro de campo, foi um dos jogadores mais queridos da torcida. Suas características eram a velocidade e a coragem em disputar as bolas. Era um guerreiro na meia-cancha atleticana e se transformou em ídolo da torcida, apesar de não ter conquistado nenhum título pelo Atlético. Na final do Paranaense de 1978, foi o primeiro atleta atleticano a cobrar os pênaltis e o único que conseguiu vencer o goleiro Manga, do Coritiba. Deixou o clube em 1979, destacando-se também no Santo André e Goiás.