Amor, Rafael! Amor!
Lendo a coluna do Rafael Lemos, resolvi escrever umas poucas palavras, sem eira nem beira; sem lenço, sem documento.
Premissa: Amor não nos falta. Todos amamos!
Nos bons e nos maus momentos o amor perdura!
O problema que incide ao portador do “amor” é o senso de posse. A possessividade torna quem ama em um auspicioso. Alguém que espera ser correspondido em prosa e verso.
Quando eu brigo com quem amo, momentaneamente, esgarçam-se os predicativos negativos. Mas não deixei de amar! Quem ama, cuida. Quem ama educa. Protege. Corrige. Quem ama, busca o melhor para a pessoa amada.
Do geral, para o particular, vamos ao Atlético. O Clube Atletico dos Paranaenses (agora caparanaense, em um dubitável marketing positivo andino) sempre pregou que o Clube é seu. Se “El Paranaense” é meu, eu quero cuidar bem dele. Afinal eu o amo! E se todos o amamos, nos tornamos auspiciosos para com a reação que receberemos do Paranaense.
O problema que incide ao portador do “amor” é o senso de posse. A possessividade torna quem ama em um auspicioso. Alguém que espera ser correspondido em prosa e verso. Estamos?
De tanto amar, nos sentimos donos, e queremos ser amados! Nunca deixaremos de sentir essa êxtase com o entrar em campo do Furacão, quer seja na primeira, quer seja na terceira divisão!
Mas nem sempre o Atlético está certo! E, às vezes, eu brigo com ele. Mas não porque não o amo! Quando eu brigo com quem amo, momentaneamente, esgarçam-se os predicativos negativos. Mas não deixei de amar! Quem ama, cuida. Quem ama educa. Protege. Corrige. Quem ama, busca o melhor para o objeto do seu amor.
Quando o “Fala” transborda de atleticanos reclamando, podemos ver neles, sim, (em sua grande maioria), não apenas críticos de plantão; vemos pessoas que amam e querem educar, proteger e corrigir o seu amor!
Todos consentimos que “ainda que eu falasse a língua dos homens e falasse a língua dos anjos, sem amor, eu nada seria”. E eu complemento: “permanecem a fé, a esperança e o amor. Mas o maior deles, é o amor”!